Mães no cárcere:

a inaplicabilidade do princípio da dignidade da pessoa humana na fase do cumprimento de pena.

Autores/as

  • Jhane Marcela Lopes Nogueira Fundação Presidente Antônio Carlos
  • Josiele Costa dos Santos Fundação Presidente Antônio Carlos
  • Erica Oliveira Santos Gonçalves Universidade Presidente Antonio Carlos

Palabras clave:

Dignidade Humana, Maternidade, Filhos no Cárcere, Execução de Pena, Mulheres

Resumen

O presente estudo surgiu da indispensabilidade de se refletir acerca da realidade do cárcere feminino, por ser um assunto pouco discutido na sociedade. O intuito recorrente é abordar as principais dificuldades enfrentadas pelo público feminino, agravadas pelas necessidades intrínsecas do gênero, como por exemplo, os aspectos que englobam a maternidade. Visa relatar a colisão do sistema punitivo frente à aplicação dos direitos fundamentais assegurados constitucionalmente, em especial, a Dignidade da Pessoa Humana. Faz-se imperativo a analise da legislação pertinente, bem como, a explanação de sua inobservância na realidade concreta. Busca retratar sobre a origem dos presídios femininos no Brasil, como também, versa sobre os princípios, garantias constitucionais e a legislação aplicável. Salienta decisão da Suprema Corte no que tange ao Habeas Corpus Coletivo nº 143.641 e seus impactos na legislação vigente. Tem por escopo explanar acerca da prisão domiciliar, o perfil das mulheres encarceradas, o direito à saúde sexual e reprodutivae o encarceramento e maternidade, visando relatar a situação das crianças no ambiente prisional. Objetiva analisar se a realidade dos presídios femininos está de acordo com o que é estabelecido em lei, tal como, se há acomodações diversas que atenda às necessidades das mulheres e de seus filhos.

Publicado

2023-06-28

Cómo citar

Nogueira, J. M. L., Santos, J. C. dos, & Gonçalves, E. O. S. (2023). Mães no cárcere:: a inaplicabilidade do princípio da dignidade da pessoa humana na fase do cumprimento de pena. Revista Jurídica Do Nordeste Mineiro, 1(1). Recuperado a partir de https://revista.unipacto.com.br/index.php/juridica/article/view/317