SELETIVIDADE ALIMENTAR EM CRIANÇAS COM AUTISMO
Estudo de caso
DOI:
https://doi.org/10.61164/rmnm.v12i5.3388Palavras-chave:
Seletividade Alimentar; Autismo; Terapia Ocupacional; Integração SensorialResumo
Este estudo tem por objetivo analisar a seletividade alimentar em crianças com autismo, especificamente, pois a seletividade alimentar representa desafio significativo não apenas para a saúde da criança, mas também para as dinâmicas familiares e sociais. Do ponto de vista social, esta condição pode resultar em exclusão e estigmatização, dificultando a participação em eventos sociais e nas interações com seus pares. A falta de aceitação de novos alimentos pode levar a problemas de saúde e nutrição, impactando diretamente o desenvolvimento físico, cognitivo e emocional da criança. Objetivo: analisar a intervenção da terapeuta ocupacional pela abordagem da integração sensorial na seletividade alimentar de criança autista. Metodologia: estudo de caso realizado com uma criança diagnosticada com TEA. O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob o parecer 6.609.833. Resultados: destaca-se a importância da seletividade alimentar que acarreta a deficiência de alguns nutrientes, culminando em risco aumentado de desnutrição, raquitismo, obesidade, retardo de crescimento, problemas ósseos, déficits sociais e baixo desempenho acadêmico, além dos sintomas gastrointestinais, devido a alteração na composição e função da microbiota intestinal, que podem ser agravados pela seletividade alimentar, pela avaliação contínua das necessidades nutricionais e emocionais das crianças são fundamentais para a implementação de estratégias adequadas que visem à melhoria do estado de saúde geral e da aceitação alimentar. Conclusão: é necessário oferecer estratégias eficazes para ampliar a aceitação de novos alimentos, melhorar a qualidade de vida da criança e pesquisas mais aprofundadas sobre este tema, visto que, ainda são poucas as contribuições cientificas que compreendem os aspectos gerais da seletividade alimentar.
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