INVESTIGAÇÃO SOBRE O ENCAMINHAMENTO MÉDICO PARA TRATAMENTOS EM INTEGRAÇÃO SENSORIAL

Resumo

Neste estudo, buscou-se investigar sobre encaminhamento médico para integração sensorial por terapeutas ocupacionais. Teve-se com metodologia a abordagem conveniência exploratória e descritiva, visando coletar os dados por meio survey distribuídos pelas redes sociais e WhatsApp, cuja base foi a metodologia “bola de neve” (ou “snowball sampling”) técnica de amostragem não probabilística usada em pesquisas qualitativas, especialmente quando se deseja acesso a populações específicas ou dificuldades de localização. Resultado: Participaram da pesquisa 9 (nove) médicos entre psiquiatra, neurologista e pediatra, que responderam ao questionário online. Identificou-se que a maioria dos participantes atendem a todas as faixas etárias, somente 2% assistem crianças até 5 anos. Quanto a compreensão do método de integração sensorial e a Integração Sensorial de Ayres, constatou-se que 55,6% dos participantes entendem que são abordagens similares. Quanto a parte qualitativa, observou-se a falta de discernimento entre médicos sobre a diferença entre as duas técnicas, apesar de eles encaminharem diretamente para o tratamento em integração sensorial sem solicitar avaliação prévia do terapeuta ocupacional, profissional qualificado para determinar a necessidade e a frequência desta abordagem. Além disso, o diagnóstico tardio do Transtorno do Espectro Autista (TEA) reduz o atendimento precoce, o que permite a progressão dos sintomas e o atraso no cuidado adequado. Conclui-se que Teoria da Integração Sensorial e a de Ayres são similares, porem esta última é patenteada pelo Estados Unidos da América o que dificulta o acesso a formação presencial, e que os médicos deveriam entender melhor sobre IS para primeiramente solicitara anamnese, para depois encaminhar para tratamento.