GÊNERO E PRISÃO: O ENCARCERAMENTO DE MULHERES NO SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO PELO CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS

GENDER AND PRISON: THE INCARCERATION OF WOMEN IN THE BRAZILIAN PENITENTIARY SYSTEM FOR THE CRIME OF DRUG TRAFFICKING

Autores

  • Gleiziane Reges dos Santos AlfaUnipac
  • Max Souza Pires Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni - AlfaUnipac

DOI:

https://doi.org/10.61164/rmnm.v12i2.2998

Palavras-chave:

Mulher. Crime. Tráfico de Drogas.

Resumo

O presente trabalho consiste em analisar e elencar as contradições, críticas acerca da relativização da concessão de prisão domiciliar às mulheres no sistema penitenciário brasileiro pelo crime de tráfico de drogas. Ao se atentarem ao envolvimento de mulheres em atividades criminosas feminina. Neste sentido, o comportamento das mulheres é visto como resultado da associação afetiva ou sexual com parceiros criminosos. Posicionadas exclusivamente como vítimas dos homens ao seu redor, essas mulheres se tornam cúmplices dos crimes cometidos por seus parceiros e eventualmente pagam, através do encarceramento, por um comportamento socialmente não reconhecido como feminino. Entretanto, observando a perspectiva socioeconômica dessas mulheres, sendo baixa escolaridade, pode-se entender que sua participação no crime tem sido incentivada pelo meio social em que se vive, na maioria das vezes pelos companheiros. Verifica-se que, ao ser protegida, na condição de grávidas, no ordenamento jurídico brasileiro que a garante direito à liberdade, muitas mulheres têm optado por atuar no tráfico de drogas, tendo em vista a punição leve em que é submetida que dá ênfase ao marco legal da primeira infância.

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Publicado

2024-11-13

Como Citar

Reges dos Santos, G., & Souza Pires, M. . (2024). GÊNERO E PRISÃO: O ENCARCERAMENTO DE MULHERES NO SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO PELO CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS: GENDER AND PRISON: THE INCARCERATION OF WOMEN IN THE BRAZILIAN PENITENTIARY SYSTEM FOR THE CRIME OF DRUG TRAFFICKING. Revista Multidisciplinar Do Nordeste Mineiro, 12(2). https://doi.org/10.61164/rmnm.v12i2.2998

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