ESTATINAS E AS DISLIPIDEMIAS:

IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO E O RISCO DE MIOPATIAS

Autores

  • Juarez Sebastião Cavalcante Faculdade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC
  • Hillary Sandy Pereira Reis Faculdade Presidente Antônio Carlos – UNIPA
  • Naiara Zimmerer de Souza Universidade Presidente Antônio Carlos UNIPAC

Palavras-chave:

Dislipidemias, Doenças Cardiovasculares, Estatinas, Miopatias

Resumo

O tratamento e controle das dislipidemias são fatores primordiais para a prevenção de doenças cardiovasculares, sendo as vezes necessário o uso de medicamentos para alcançar esse objetivo. A classe medicamentosa de primeira escolha para esse fim, são as estatinas que atuam controlando a produção do colesterol no organismo (biossíntese), porém elas podem causar miopatias aos pacientes durante o uso. O estudo teve como objetivo discutir a relação risco/benefício do tratamento e verificar na prática os resultados obtidos por pacientes da rede pública de saúde com a farmacoterapia. Foi realizada uma pesquisa de campo fundamentada em ampla revisão de literatura científica através da coleta de dados de arquivos de um centro de Programa Saúde da Família (PSF), na cidade de Teófilo Otoni – MG. O trabalho teve como foco comparar os níveis de colesterol antes e após o uso dos fármacos e analisar se o benefício do tratamento é compensatório apesar do risco de desenvolvimento de eventos adversos como as miopatias. Esses dados foram analisados e interpretados verificando se os resultados são positivos ou negativos mencionando as informações encontradas nos artigos científicos e correlacionando com os dados da pesquisa prática. Os resultados encontrados na pesquisa de campo mostraram que os registros dos arquivos pertencem em sua maioria ao sexo feminino (82%) de um espaço amostral de 50 arquivos, onde 62% apresentam duas comorbidades sendo essas Diabetes Mellitus (DM) e Hipertensão Arterial (HA), a faixa etária em maior porcentagem de uso da medicação encontrada nos arquivos foi: 60 a 69 anos correspondendo a 32%, a estatina mais prescrita pelos profissionais é a sinvastatina de 20 mg que representa 88%, antes do uso dos fármacos a dosagem ideal de colesterol total, inferior a 190 mg/dL, representava menos de 5% e após o uso aumentou para mais de 45%, o que comprova que a medicação é eficaz e contribui para reduzir os níveis lipêmicos. Os fatores que contribuem para o risco de desenvolvimento de EA são diversos, sendo importante considerar a idade, o sexo, as comorbidades que o indivíduo apresenta e as medicações que já está em uso. Baseando-se no estudo dos artigos científicos e na pesquisa de campo realizada, foi possível verificar que a maioria dos autores defendem o uso da classe farmacológica das estatinas no controle e tratamento das dislipidemias para prevenção de DCVs e o uso dos fármacos tem resposta satisfatória e eficaz. Porém, ambos ressaltam a importância da escolha do medicamento (média ou alta potência, primeira ou segunda geração), de acordo com o grau de risco vascular e histórico clínico do paciente.

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Publicado

2023-06-28

Como Citar

Cavalcante, J. S., Reis, H. S. P., & Souza, N. Z. de. (2023). ESTATINAS E AS DISLIPIDEMIAS:: IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO E O RISCO DE MIOPATIAS. Revista Saúde Dos Vales, 2(1). Recuperado de https://revista.unipacto.com.br/index.php/rsv/article/view/86