EFEITOS DO TREINAMENTO MUSCULAR DO ASSOALHO PÉLVICO EM MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO
Palavras-chave:
Assoalho Pélvico; Fortalecimento; Enfraquecimento; Fisioterapia; Incontinência UrináriaResumo
Sabe-se que a mulher passa por muitas mudanças durante a vida sejam mudanças físicas, fatores hormonais ou também psicológicos, tendenciando ao enfraquecimento do Assoalho Pélvico (AP), logo é necessário que a mulher busque treinamento para fortalecê-lo. O fortalecimento do AP deve ser realizado em todas as etapas da vida da mulher, pois traz consigo diversos benefícios para a saúde. Quando o mesmo está fortalecido ele supre o seu objetivo de forma eficaz, evitando-se assim as disfunções causadas pela falta de fortalecimento do mesmo como a flacidez na região vaginal, problemas na área sexual e incontinências. Dentre estas incontinências tem-se a Incontinência Urinária (IU), a qual ocasiona problemas na qualidade de vida, na autoestima e na vida sexual da mulher. Deste modo percebeu-se aqui que o tratamento fisioterapêutico é a melhor escolha, pois fornece vários tipos de recursos para melhora dessa disfunção, esses terão como objetivo o fortalecimento do AP. percebeu-se aqui que o uso dos recursos Eletroestimulação, Kegel, Biofeedback e Dilatadores Vaginais, quando associados aos exercícios geram ganhos significativos no tratamento da disfunção do Assoalho. Frente a isso, o objetivo deste estudo foi descrever sobre o treinamento muscular do assoalho pélvico em mulheres com IU de esforço. A metodologia utilizada foi de natureza qualitativa, com fins descritivos, por meio de uma revisão bibliográfica. Ao final considerou-se que o fortalecimento utilizando apenas um recurso, como por exemplo, os dilatadores vaginais, mostram-se efetivos no tratamento dessa disfunção, desde que utilize os métodos associadas um ao outro, como por exemplo: dilatadores vaginais e o método pilates, de forma contínua, o resultado se torna ainda mais significativo. Deste modo o tratamento contribuirá de maneira efetiva, ou seja, alcançando uma alta taxa de satisfação no fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico (AP) e na qualidade de vida.
Referências
ANDREAZZA, E. I.; SERRA, E. A influência do método pilates no fortalecimento do assoalho pélvico. p. 1-19 Disponível em: http://activepilates.com.br/producoes/A-INFLUE%CC%82NCIA-DO-ME%CC%81TODO-PILATES-NO-FORTALECIMENTO-DO-ASSOALHO.pdf
CARVALHO, B. C.; IBIAPINA, O. T. F.; CASTRO DULTRA MACHADO, D. Força muscular do assoalho pélvico em mulheres com queixas de disfunção pélvica. v.22, p.425-441
CASTRO, A. P.; PEREIRA, V. S.; SERRÃO, P. R. M. S.; DRIUSSO, P. Eficácia do biofeedback para o tratamento da incontinência urinária de esforço: uma revisão sistemática. v.20, n.3, p. 257-263, 2010.
CAVENAGHI, S.; LOMBARDI, B. S.; BATAUS, S. C.; MACHADO, B. P. B.; Efeitos da fisioterapia na incontinência urinária feminina. Ver Pesqui Fisioter. 2020;10(4):658-665. doi: 10.17267/2238-2704rpf. V10i4.3260 p. 1-8
DA SILVA, J. C. Abordagem fisioterapêutica nas disfunções do assoalho pélvico e os impactos negativos na vida das mulheres; p. 1-12, 2021.
FITZ, F. F.; RESENDE, A. P. M.; STÜPP, L.; COSTA, T. F.; SARTORI, M. G. F.; GIRÃO, M. J. B. C.; CASTRO, R. A.. Efeito da adição do biofeedback ao treinamento dos músculos do assoalho pélvico para tratamento da incontinência urinária de esforço. p. 1-6, 2012.
FREITAS, M. M.; MOURA, L. E. F.; SAQUETTO, D.; RODRIGUES, I. C.; CARVALHO, V. C. P.; UCHÔA, S. M. M.; Physiotherapeutic Approaches to Treat Anal Incontinence in Women after Obstetric Trauma. p. 1-8, 2022.
MALINAUSKAS, A. P.; TORELLI, L. Atuação da fisioterapia na incontinência urinária em mulheres na atenção primária à mulheres: uma revisão integrativa. Revista Baiana de Saúde Pública, v. 46, n. 2, p. 171-183, 2022.
NAGUIME, B. P.; DANTAS, R. S.; CORREIA DA SILVA, K. C. A importância do fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico na saúde da
mulher; v. 10, n. 2, 2021.
NAGUIME, B. P.; SILVA, K. C. C. A utilização dos massageadores perineais e dilatadores vaginais como métodos de tratamento fisioterapêutico das Disfunções Pélvicas: Vaginismo e Dispareunia. v.10, n. 6, p. 1-6, 2021
OLIVEIRA, L. G. P.; TAVARES, A. T. D. V. B.; AMORIM, T. V.; PAIVA, A. C. P. C.; SALIMENA, A. M. O. Impacto da incontinência urinária na qualidade de vida de mulheres: revisão integrativa da literatura. p. 1-8, 2020
PEREIRA, V. S.; ESCOBAR, A. C.; DRIUSSO, P. Efeitos do tratamento fisioterapêutico em mulheres idosas com incontinência urinária: uma revisão sistemática. v. 16, n. 6, p. 463-8, 2012.
PRATES, N. C.; VIANA, J. E.; CABRAL, F. E.; CABRAL, R. S. C. Benefícios da fisioterapia na incontinência urinária durante a gestação. v. 5, p. 1-21
SANTO, M. R.; PEREIRA, R. T.; CORDEIRO DE SÁ, M. Fortalecimento do assoalho pélvico em mulheres no puerpério como alternativa no tratamento de Incontinência Urinária de Esforço. Revista Saúde dos Vales, v.1 - n.1, 2021.
SANTOS, P. F, D.; OLIVEIRA, E.; ZANETTI, M. R. D.; ARRUDA, R. M.; SARTORI, M. G. F.; GIRÃO, M. J. B. C.; CASTRO, R. A. Eletroestimulação funcional do assoalho pélvico versus terapia com os cones vaginais para o tratamento de incontinência urinária de esforço. p. 1-6, 2009
SUDBRACK, A. C.; HOLZSCHUH, J. T. Eficácia dos cones vaginais no fortalecimento do assoalho pélvico na incontinência urinária feminina pós- menopausa: estudo de caso.
SQUILLACE, M. C.; ALORDA, M. B.; CAFFERATTA, S.; CARLUCCI, M. L.; ESCOBAR, M. M.; PATIÑO, S. S.; SOLAR, F. V.; TORRESANI, M. E. Factores de riesgo nutricionales associados a incontinencia urinaria y su impacto sobre la calidad de vida en mujeres adultas. v. 24, n.1, p 1-8, 2022.
ZAIDAN, P.; PEREIRA, F. D.; SILVA, E. B.; Eficácia da eletroestimulação no tratamento da incontinência urinária de esforço: uma metanálise. v.23, n.1, p. 1-14, 2022. Disponível em: https://portalatlanticaeditora.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/view/4725
