AUTONOMIA E ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO PARA O TRATAMENTO DE FERIDAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.61164/rsv.v5i1.1550Palavras-chave:
Autonomia; Enfermeiro; Tratamento.Resumo
Este estudo demonstra, por meio de uma revisão de literatura, a autonomia e a atuação do enfermeiro para o tratamento de feridas. Esse profissional, por meio de resoluções, tem seu papel assistencial e gerencial assegurado, com vistas a garantir o processo cicatricial e o bem-estar de pacientes. Com isso, são previstas ações como avaliação, prescrição, tratamento e acompanhamento até a completa reepitelização de lesões, além de outros casos que demonstram a autonomia desses profissionais. Nesse estudo, objetivou-se descrever o Anexo da Resolução n° 0567/2018, que regulamenta a atuação do profissional de enfermagem, sendo este auxiliar, técnico ou enfermeiro, com o fito de definir a autonomia de cada grupo para o tratamento de feridas, entre outras peculiaridades. Além disso, buscou-se descrever de que forma o enfermeiro tem sua autonomia salvaguardada, por meio da demonstração das funções assistenciais possíveis no cuidado com feridas, bem como ratificar a necessidade de estudo teórico e prático, além de capacitações contínuas para a segurança de pacientes e para um cuidado livre de imperícias e/ou imprudências. Para essa análise, definiram-se, detalhadamente, os aspectos legais da profissão quanto ao cuidado, assim como o serviço assistencial do enfermeiro nesses casos. Quanto à formatação deste artigo, trata-se de uma análise qualitativa, composta de resoluções do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), normas técnicas de órgãos de saúde (Secretarias, prefeituras), além de trabalhos de pesquisa (teses, dissertações, artigos científicos, entre outros), a fim de garantir uma análise sistemática sobre o tema. Nesta revisão, percebeu-se uma variedade de funções privativas do enfermeiro, associadas ao cuidado de feridas.
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