CARAMBOLEIRA:

Caracterização do potencial tóxico e terapêutico

Autores

  • Cristiana Araújo Lacerda Faculdade de Almenara, Almenara-MG
  • Dryelle dos Santos Borborema Alfa - Faculdade de Almenara, Almenara-MG
  • Viviane Amaral Toledo Coelho Faculdade de Almenara - ALFA de Almenara - Minas Gerais
  • Luiza Gobira Lacerda Faculdade de Almenara - ALFA de Almenara - Minas Gerais

Palavras-chave:

Caramboleira, Toxicidade, Potencial Terapêutico, Estudos, Princípios Ativos

Resumo

Nos últimos anos, a caramboleira, utilizada, no passado, apenas como planta de arborização e ornamental, tem ganhado muita visibilidade. Essa árvore frutífera de pequeno porte vem sendo empregada no tratamento de algumas patologias, na fabricação de fitoterápicos e os seus princípios ativos têm sido alvos de diversos estudos. Nesse contexto, o presente trabalho teve como objetivo fazer uma revisão bibliográfica integrativa dos diversos efeitos tóxicos e terapêuticos da Averrhoa carambola utilizando como fonte artigos publicados entre os anos 2000 a 2019. Entre as propriedades da caramboleira que vêm sendo exploradas destacam-se a diurética, a anti-hipertensiva, a antidiabética, e a estimuladora do apetite. Vários são os princípios ativos descritos, tóxicos ou não, que podem ser utilizados para os mais diversos fins, como também a quantidade da fruta considerada segura para o consumo. O fruto da caramboleira possui uma neurotoxina conhecida por caramboxina, capaz de provocar alterações nas funções renais de pacientes com histórico de doença renal crônica. Até mesmo em pacientes considerados saudáveis, a caramboxina pode sobrecarregar a função renal. Além disso, essa toxina aparenta inibir o sistema GABAérgico. Os sintomas após a ingestão do fruto podem iniciar com soluço, mal-estar, náuseas, vômito, até mesmo o óbito.

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Publicado

2023-06-28

Como Citar

Lacerda, C. A., Borborema, D. dos S., Coelho, V. A. T., & Lacerda, L. G. (2023). CARAMBOLEIRA:: Caracterização do potencial tóxico e terapêutico. Revista Saúde Dos Vales, 1(1). Recuperado de https://revista.unipacto.com.br/index.php/rsv/article/view/103

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