A FISIOTERAPIA PÉLVICA NO TRATAMENTO DA BEXIGA HIPERATIVA: LINHAS TERAPÊUTICAS

Autores/as

  • Willian Dums FAVENI

DOI:

https://doi.org/10.61164/rsv.v8i1.2773

Palabras clave:

Bexiga hiperativa; neuromodulação periférica; estimulação do nervo tibial; estimulação nervosa transcutânea; fisioterapia.

Resumen

Do ponto de vista neurofisiológico, o comando nervoso periférico da vesícula urinária é estimulado pelo sistema nervoso autônomo, tanto simpático quanto parassimpático, esse estimulo tem por objetivo a regulação da contração e relaxamento da musculatura detrusora da bexiga. Observamos que, a bexiga hiperativa (BH) é uma desordem a nível de sistema parassimpático, o que interfere no esvaziamento vesical, esta desordem leva a contrações detrusoras involuntárias, mesmo a bexiga não estando cheia. O objetivo geral desta pesquisa foi analisar quais abordagens fisioterapêuticas são utilizadas no tratamento da BH. Evidenciamos que, o tratamento com acunpuntura a laser após a 3o , 6o e 9o sessões (p ≤ 0,001), terapia combinado em comparação a terapia medicamentosa isoladamente (p < 0,001), estimulação elétrica nervosa (p < 0,05), treinamento otimizado dos músculos do assoalho pélvico e exercícios tradicionais (p > 0,05) e, exercícios de alta intensidade para diminuição do peso corporal (p < 0,01) podem ser efetivos para melhora dos sintomas da BH. Observamos que, existem inúmeras abordagens para tratamento da BH, as quais demostram boas evidências clínicas para sua utilização no ambiente clínico, ainda, as abordagens não medicamentosas geram menores efeitos adversos, assegurando uma maior aderência do paciente ao tratamento.

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Publicado

2024-09-03

Cómo citar

Willian Dums. (2024). A FISIOTERAPIA PÉLVICA NO TRATAMENTO DA BEXIGA HIPERATIVA: LINHAS TERAPÊUTICAS. Revista Saúde Dos Vales, 8(1). https://doi.org/10.61164/rsv.v8i1.2773