PREVALÊNCIA DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO E PERFIL DE RESISTÊNCIA BACTERIANA EM PACIENTES DO SEXO FEMININO ATENDIDOS EM UM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS DE TEÓFILO OTONI-MG
Palabras clave:
Prevalência de infecção do trato urinário, Sexo feminino, Teófilo Otoni, Resistência bacterianaResumen
A pesquisa teve como objetivo avaliar a prevalência de infecção do trato urinário e o perfil de resistência bacteriana em mulheres com idade entre 20 e 80 anos; avaliou-se ainda seu perfil de sensibilidade, frente aos antimicrobianos, relacionando-os com a faixa etária das pacientes que procuraram atendimento em um laboratório privado não hospitalar voltado ao atendimento comunitário na cidade de Teófilo Otoni/MG. Foi realizado um estudo transversal, analítico e retrospectivo com avaliação de resultados de uroculturas com levantamento epidemiológico dos dados, sendo analisados todos os laudos de Infecção do Trato Urinário (ITU) das pacientes que buscaram atendimento no período de janeiro de 2015 a dezembro de 2016. Foram avaliados resultados de urocultura de 100 mulheres, sendo que 50 de janeiro a dezembro de 2015 e 50 de janeiro a dezembro de 2016, totalizando, 100 análises. Verificou-se que a maior ocorrência de ITU se deu em mulheres, pertencentes à faixa etária de 20 a 40 anos ao longo do período analisado. Observou-se ainda a alta incidência da bactéria Escherichia coli. Quanto à resistência aos antimicrobianos, entre 2015 e 2016 os resultados dos antibiogramas apontaram maior resistência à Ampicilina, Sulfametazol + Trimetoprim, Ácido Nalidíxico e Tetraciclina. Foram encontradas também variações significativas no padrão de resistência de E. coli e Klebsiella sp no mesmo período. A prevalência de resistência aos diferentes antimicrobianos não permaneceu na mesma faixa percentual, merecendo destaque que a alta taxa de resistência para alguns antimicrobianos caiu em relação a 2015, fato positivo em relação a outros estudos. Para o caso dos menos resistentes, devem ser acompanhadas outras alterações que sejam relevantes, assim como o constante desenvolvimento de seleção de cepas resistentes devido ao uso indiscriminado de antibióticos no caso das cefalosporinas de primeira geração e nitrofurantoína.