AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DA QUALIDADE DO AR EM AMBIENTES CLIMATIZADOSIMPLICAÇÕES PARA A SAÚDE PÚBLICA
AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DA QUALIDADE DO AR EM AMBIENTES CLIMATIZADOS: IMPLICAÇÕES PARA A SAÚDE PÚBLICA
DOI:
https://doi.org/10.61164/rmnm.v11i1.4165Keywords:
Qualidade do ar; Ambientes climatizados; Contaminação microbiológica; Tecnologia de baixo custo; Saúde pública.Abstract
Este artigo avalia a qualidade microbiológica do ar em ambientes climatizados, especificamente
em uma biblioteca de instituição federal de ensino, discutindo as implicações para a saúde pública.
Foram utilizados métodos de amostragem passiva (sedimentação espontânea) e ativa (aparelho
coletor alternativo) para quantificar bactérias e fungos presentes no ar. Os resultados
demonstraram contagens microbianas abaixo do limite máximo aceitável estabelecido pela
ANVISA, indicando condições adequadas no ambiente estudado. A pesquisa destaca a
importância do monitoramento regular da qualidade do ar em ambientes internos climatizados,
considerando que a população moderna passa aproximadamente 87% do dia em ambientes
fechados, o que aumenta o risco de exposição a contaminantes biológicos. O estudo contribui para
a compreensão dos fatores que influenciam a qualidade microbiológica do ar e suas implicações
para a saúde dos usuários desses espaços.
References
BARBOZA, E.P.; NIEUWENHUIJSEN, M. Poluição do ar, saúde e regulação no
Brasil: estamos avançando? Cadernos de Saúde Pública, v. 41, n. 3, 2025.
BIOTEC. Monitoramento da qualidade do ar em ambientes climatizados. 2023.
Disponível em: https://www.biotecrs.com.br
BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução nº 09 de 16 de janeiro de 2003. Diário
Oficial da União, Brasília, 2003.
CONCOLATO DE ARAUJO. Avaliação da Qualidade do Ar Interior no contexto
da Covid-19. LinkedIn, 2020.
COSTA, K.C. Qualidade microbiológica do ar em ambientes climatizados.
Dissertação (Mestrado) – UFPB, 2022.
EUROPEAN ENVIRONMENT AGENCY. Os impactos da exposição à poluição
atmosférica na saúde e no ambiente. 2024.
KLEPEIS, N.E. The National Human Activity Pattern Survey (NHAPS). Journal of
Exposure Analysis and Environmental Epidemiology, v. 11, n. 3, 2001.
LACERDA, R.A. et al. Controle de infecção em centro cirúrgico: fatos, mitos e
controvérsias. Porto Alegre: Atheneu, 2003.
MEDEIROS, M.A.S. et al. Qualidade microbiológica do ar em instituições de
ensino. Global Science and Technology, v. 5, n. 3, 2012.
MENZIES, D.; BOURBEAU, J. Building-related illnesses. N Engl J Med, v. 337,
MENTESE, S. et al. Bacteria and fungi levels in various indoor environments
in Turkey. Clean, v. 37, n. 6, 2009.
OBBARD, J.P.; FANG, L.S. Airborne concentrations of bacteria in hospital
environments. Water, Air, and Soil Pollution, v. 144, 2003.
PASQUARELLA, C. et al. The index of microbial air contamination. J Hosp
Infect, v. 46, 2000; v. 66, 2007.
SIQUEIRA, L.F. Síndrome do edifício doente, o meio ambiente e a infecção
hospitalar. In: FERNANDES, A.T. (Org.). Rio de Janeiro: Atheneu, 2000.
SPENDLOVE, J.C.; FANNIN, K.F. Indoor Microbial Aerosols. Public Health
Reports, v. 98, 1983.
VITAL STRATEGIES. Acelerando Melhorias da Qualidade do Ar nas Cidades.
VERAS, P.H.B. et al. Desenvolvimento e validação de um aparelho alternativo de
baixo custo para monitoramento microbiológico do ar em ambientes climatizados.
Revista Multidisciplinar do Nordeste Mineiro, 2025.
WRI BRASIL. Estudo revela estado da qualidade do ar no Brasil. 2021.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Revista Multidisciplinar do Nordeste Mineiro

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.