CORPOREIDADE E RACISMO NA VIDA DE MULHERES NEGRAS: UMA ANÁLISE CRÍTICA A PARTIR DO CONCEITO DE COLONIALIDADE DO PODER DE ANÍBAL QUIJANO

Abstract

Este artigo analisa a interseção entre racismo, colonialidade do poder e corporeidade na vida de mulheres negras, utilizando o conceito de colonialidade do poder de Aníbal Quijano como fundamento teórico. A partir de uma revisão da literatura, principalmente de uma perspectiva decolonial, a pesquisa explora como as hierarquias sociais e raciais estabelecidas durante o período colonial ainda influenciam as relações sociais contemporâneas. Além disso, destacamos as formas de resistência e resiliência das mulheres negras frente às estruturas de poder que continuam a operacionalizar de maneira neocolonial. Autoras como Djamila Ribeiro, Lélia Gonzalez, Bell Hooks e Vilma Piedade são fundamentais para a análise crítica da relação entre raça, gênero e corpo, elucidando as dinâmicas de opressão e as estratégias de enfrentamento adotadas por essas mulheres.