FARMACOTERAPIA EM PACIENTES PORTADORES DE ENXAQUECA CRÔNICA:
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO E O USO DA TOXINA BOTULÍNICA DO TIPO A
Palavras-chave:
Enxaqueca Crônica, Tratamento, Toxina Botulínica, FarmacoterapiaResumo
A Enxaqueca Crônica é uma doença incapacitante, com sintomas característicos que causam sofrimento ao paciente, provocando prejuízo na sua vida profissional e social. O tratamento farmacoterapêutico consiste no uso de medicamentos durante as crises para o alívio dos sintomas, associados à farmacoterapia profilática com o objetivo de redução na frequência, duração e intensidade das crises. A multiplicidade de fármacos utilizados no tratamento da migrânea associada à automedicação traz riscos à vida do paciente oriundos de reações adversas, efeitos colaterais e interações medicamentosas. O uso simultâneo dos fármacos pode provocar intoxicações causando piora do quadro clínico do paciente podendo levá-lo ao óbito. Percebe-se a importância de uma abordagem terapêutica que reduza a quantidade de medicamentos utilizados e seja efetiva na redução da sintomatologia da doença, trazendo maior segurança à saúde do paciente. O presente estudo tem por objetivo discutir a farmacoterapia utilizada na profilaxia da Enxaqueca Crônica, enfatizando os benefícios do uso da Toxina Botulínica do tipo A no tratamento. É uma pesquisa bibliográfica, de natureza descritiva qualitativa, desenvolvida através de coletânea de dados extraídos de livros de farmacologia, artigos científicos e teses de mestrado relacionadas ao tema. O uso da Toxina Botulínica no Tipo A no tratamento da migrânea apresenta-se como uma terapia positiva, com eficácia comprovada através de estudos clínicos, tendo efeito prolongado na redução da dor causada pela doença e, consequentemente reduzindo a quantidade de medicamentos utilizados no tratamento. Contudo há a necessidade de novos estudos comparativos que elucidem seus benefícios frente ao seu alto custo no tratamento.