METILFENIDATO:
USO INDISCRIMINADO
Palavras-chave:
Metilfenidato, Uso terapêutico, Efeitos adversos, Universitários, Atenção farmacêuticaResumo
Objetivo: O objetivo desse artigo é analisar os perigos do uso indiscriminado do metilfenidato por jovens estudantes universitários não diagnosticados com TDAH que se automedicam em busca de melhoras cognitivas e concentração nos estudos, abordando também a diligência do profissional farmacêutico na conjuntura desse cenário. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, de caráter descritivo, qualitativo, no qual foi executado o levantamento bibliográfico de artigos científicos publicados entre os anos de 2008 a 2018, tendo entre eles apenas uma referência equivalente ao ano de 1998 que corresponde à Portaria SVS/MS nº 344, de 12 de maio de 1998. Com base nas fontes de dados eletrônicos: Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Portal Regional BVS e Google Acadêmico, no qual foram utilizados os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “metilfenidato”; “uso terapêutico”, “efeitos adversos”, “universitários” e “atenção farmacêutica”. Resultados: Parte considerável dos consumidores de metilfenidato utiliza o medicamento com a finalidade de melhorar seu desempenho acadêmico ou aprimoramento cognitivo. Aumentando o consumo no decorrer do curso. 66,67% dos acadêmicos que utilizam essa substância obtiveram por meio de doação de amigos. Observar uma taxa maior de uso presente no sexo feminino, com 61,90%, aproximadamente 68,25% entre jovens com idade entre 18-23 anos. A Atenção Farmacêutica realizada de forma sistematizada e documentada pode identifica ou resolve os problemas farmacoterapêuticos e possivelmente o uso indiscriminado do metilfenidato. Considerações finais: Desta forma as informações se consolidariam nos saberes adquiridos, possibilitaria a formação de proficionais com uma visão crítica apurada, conduta profissional e ações, transformadoras da sociedade.