ASPECTOS E ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV
DOI:
https://doi.org/10.61164/rsv.v11i1.3051Palavras-chave:
HIV; Prevenção; Profilaxia; Transmissão vertical; Terapia antirretroviral.Resumo
Este estudo investigou a transmissão vertical do HIV, que ocorre quando o vírus é transmitido de uma mãe infectada para o bebê durante a gravidez, parto ou amamentação. Em gestações sem intervenções profiláticas, a taxa de transmissão pode ser de 25%, mas com a aplicação de medidas preventivas adequadas, como terapia antirretroviral (TARV), essa taxa pode ser reduzida para menos de 1%. O objetivo principal foi identificar os mecanismos de transmissão e avaliar as estratégias de prevenção. A metodologia utilizada foi uma revisão integrativa de literatura, com busca em bases de dados como PubMed, Scopus e Web of Science, selecionando estudos dos últimos dez anos sobre a transmissão vertical e suas prevenções. Os resultados indicaram que a TARV é altamente eficaz na redução da carga viral materna e, consequentemente, na diminuição do risco de transmissão para o bebê. Além disso, práticas como o acompanhamento pré-natal especializado e a substituição da fórmula por fórmulas infantis específicas para a eficácia das estratégias profiláticas. Conclui-se que uma abordagem integrada, com o papel ativo dos profissionais de saúde, especialmente os biomédicos, é essencial para garantir o sucesso das medidas preventivas e da saúde dos recém-nascidos, garantindo que a transmissão vertical do HIV seja praticamente eliminada.
Referências
AGOSTINI, R.; ROCHA, F.; MELO, E.; MAKSUD, I. A resposta brasileira à epidemia de HIV/AIDS em tempos de crise. Ciência & Saúde Coletiva, v. 4599-4604, 2019.
BARUFI, L. Casos de Aids diminuem no Brasil. Canal Saúde - Fiocruz, 2020.
BENZAKEN, A. O que você precisa saber sobre o HIV e a amamentação cruzada. Serviço de assistência especializada familiar materno infantil – UFPB, 2019.
BOA SAÚDE. Histórico da AIDS. Boa saúde, 2020.
BUTTÒ, S.; SULIGOI, B. Ladia boratóriognósticos fou infecção por HIV. Researchgate, 2015.
CARDOSO, L.R.D.; MALBERGIER, A.; FIGUEIREDO, T.F.B. O consumo de álcool como fator de risco para a transmissão das DSTs/HIV/Aids. Archives Of Clinical Psychiatry (São Paulo), v. 35, p. 70–75, 2018.
CASTEJON, M.J.; YAMASHIRO, R.; OLIVEIRA, C.A.F.; MATA, E.H.A.; BRÍGIDO, L.F.M.; GUIMARÃES, M.D.C.; VERAS, M.A.S. Avaliação do desempenho de testes para diagnóstico da infecção pelo HIV. Jornal Brasileiro De Patologia E Medicina Laboratorial, 56, e1842020, 2020.
CLAPHAM, P. HIV and chemokines: ligands sharing cell-surface receptors. Trends In Cell Biology, 7(7), pp.264–268, 1997.
COCK, K.M.; JAFFE, H.W.; CURRAN, J.W. The evolving epidemiology of HIV/AIDS. AIDS, 26(10), pp.1205–1213, 2015.
CREMONESE, L. et al. Comunicação do diagnóstico de infecção pelo HIV em pediatria: revisão de escopo. Universidade Federal De Santa Maria, 2020.
D’ALASCIO, C.G.; KAULING, J.V. Perfil epidemiológico de pacientes com transtorno depressivo maior após 5 anos do diagnóstico de infecção pelo HIV. 2022.
DA SILVA, C.I.; NATAL, S. Ações de testagem rápida para o diagnóstico de infecção pelo vírus do HIV: uma revisão integrativa. Brazilian Journal Of Health Review, v. 3, n. 5, p. 11575-11584, 2020.
FERREIRA, R.C.S.; RIFFEL, A.; SANT’ANA, A.E.G. HIV: mecanismo de replicação, alvos farmacológicos e inibição por produtos derivados de plantas. Química Nova, 33(8), pp.1743–1755, 2020.
FIOCRUZ. HIV: sintomas, transmissão e prevenção. Biomanguinhos/Fiocruz, 2018.
ara o Diagnóstico da Infecção pelo HIV. Ministério Da Saúde, 2013.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Relatório de Monitoramento Clínico das Gestantes Vivendo com HIV. Departamento de doenças de condições crônicas e infecções sexualmente transmissíveis, 2019.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Casos de Aids diminuem no Brasil. Departamento de doenças de condições crônicas e infecções sexualmente transmissíveis, 2020.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Protocolo Brasileiro para Infecções Sexualmente Transmissíveis 2020: infecção pelo HIV em adolescentes e adultos. Epidemiologia E Serviços De Saúde, 30, e2020588, 2021.
PEÇANHA, E.P.; ANTUNES, O.A.C.; TANURI, A. Estratégias farmacológicas para a terapia anti-AIDS. Química Nova, 25(6B), pp.1108–1116, 2014.
PEREIRA, G.F.M.; PIMENTA, M.C.; GIOZZA, S.P.; CARUSO, A.R.; BASTOS, F.I.; GUIMARÃES, M.D.C. HIV/aids, hepatites virais e outras IST no Brasil: tendências epidemiológicas. Revista Brasileira De Epidemiologia, 22, e190001, 2019.
PEREIRA, G.F.M.; MIRANDA, A.E. Protocolo Brasileiro para Infecções Sexualmente
. A importância da atuação do biomédico na prevenção de doenças transmissíveis. Saúde Coletiva, v. 11, n. 4, p. 275-282, 2020.
SANTOS, V. P.; COSTA, A. S. A atuação do biomédico na área de biotecnologia e pesquisa clínica. Revista Brasileira de Biotecnologia, v. 8, n. 2, p. 88-94, 2021.
