ATIVIDADES FÍSICAS E O ASSOALHO PÉLVICO FEMININO:
UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
Palavras-chave:
Incontinência urinária, Assoalho pélvico, Atletas, Impacto da doença na qualidade de vida, FisioterapiaResumo
A incontinência urinária é a perda transitória ou crônica da urina, considerada um problema de saúde pública, que afeta majoratorimente o genêro feminino. Sua idade de aparecimento ainda é discutida na literatura atual, quando correlacionamos com atividades físicas de alto impacto seu aparecimento é agudo em mulheres jovens. Com isto, o objetivo desta pesquisa foi identificar a prevalência da incontinência urinária em diferentes atividades físicas. Caracterizado um estudo de revisão sistemática de literatura, utilizados artigos publicados nas bases de dados PubMed, sciELO, EBSCO host e Google scholar. Para os artigos utilizados nos resultados, foi adotado o padrão de qualis das revistas, no qual se enquadraram apenas artigos com qualis ≥ B4, ano de publicação entre 2018 e 2022, e para avaliar o viés de pesquisa e relevância dos artigos foi utilizada a avaliação do CASP, enquadrando artigos apenas com a pontuação ≥ 9. Foram excluídos os artigos duplicados nas bases de dados, revisão bibliográfica, narrativa ou sistemática, teses, livros, dissertações e resumos de anais. Os estudos demonstraram que as atividades de alto impacto estão relacionadas com a incidência da incontinência urinária. As principais modalidades que obtiveram maiores perdas urinárias foram CrossFit® com 20 a 75%, e corrida de rua com 49,7% com grande severidade. Foi possível evidenciar que as atividades físicas de alto impacto e rendimento levaram a alterações no assoalho pélvico e a se correlacionarem com a incontinência urinária.