USO INADEQUADO DO METILFENIDATO:
o consumo do metilfenidato para fins de aprimoramento cognitivo
Palavras-chave:
Metilfenidato, TDAH, Consumo InadequadoResumo
Esse artigo objetiva apontar os principais efeitos causados ao corpo com o consumo do metilfenidato para fins de aprimoramento cognitivo por pessoas que não possuem diagnóstico do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade. Trata-se de uma revisão de literatura que teve o intuito de indagar as seguintes questões: “Porque as pessoas fazem uso do metilfenidato sem orientação médica?” “Quais os riscos do uso indevido deste medicamento?”. O critério cronológico utilizado para as buscas foram estudos do período de 2004 a 2020. A elaboração do trabalho foi executada através de uma pesquisa detalhada sobre o tema proposto em bases de dados eletrônicos, com a finalidade de obtenção de artigos científicos da língua portuguesa que abordam de forma direta ou indireta a temática sugerida. O metilfenidato, principal substância utilizada no tratamento do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, é atualmente o psicoestimulante mais consumido no mundo. Seu mecanismo de ação se dá pelo bloqueio da recaptação da dopamina, que atua como estimulante do sistema nervoso central. O uso inadequado do metilfenidato pode causar dependência química e as reações adversas são: insônia, cefaleia, náusea, vômito, tontura, taquicardia e arritmias. As reações mais graves incluem: angina, convulsões e hemorragias cerebrais. Considerando esses fatores fica claro que seu uso deve ser restrito ao tratamento do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, com acompanhamento médico e também do farmacêutico, pois ele é o profissional qualificado para realizar o ato da dispensação, bem como exercer a atenção farmacêutica.