ANÁLISE DE DISSINERGIAS DO ASSOALHO PÉLVICO EM PACIENTES COM INCONTINÊNCIA FECAL VERIFICADO PELA MANOMETRIA DE ALTA RESOLUÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.61164/rmnm.v14i1.2019Palavras-chave:
Manometria anorretal, Defecação dissinérgica, Incontinência fecalResumo
A incontinência fecal compreendida como a perda de conteúdo líquido, sólido ou gasoso pelo ânus de forma involuntária, com efeito tem se tornado um agravo de saúde pública de destaque. O objetivo desse estudo foi levantar a incidência dos tipos de dissinergia do assoalho pélvico em pacientes com incontinência fecal classificada pela manometria de alta resolução, buscando entender quais as suas principais causas e a faixa etária de maior acometimento. Estudo de cunho exploratório e caráter retrospectivo valendo-se do método indutivo e trabalhando com dados secundários quantitativos. Os participantes foram pacientes com incontinência fecal submetidos a manometria anorretal de alta resolução, realizada em um serviço de coloproctologia do oeste do Paraná no período de janeiro de 2018 a dezembro de 2022. Os dados foram coletados após aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da instituição Centro Universitário FAG pelo CAAE número 70130523.8.0000.5219 e incluem a idade, sexo, motivo da consulta, causa provável da disfunção da musculatura do assoalho pélvico aventada pela manometria de alta resolução. Foram incluídos 187 prontuários, 60% dos pacientes possuíam idade superior a 60 anos, do total, 86% eram do sexo feminino. Com relação ao tipo de dissinergia, 49% eram do tipo II e 34% do tipo I. Ademais, 59% das pacientes relataram ter tido parto vaginal e 63,1% do total já havia sido submetido a uma cirurgia orificial. Pela classificação da manometria anorretal, a maioria dos pacientes apresentou normotonia de repouso e hipotonia de contração. Assim, o diagnóstico correto favorece a introdução da terapêutica adequada, logo, avanços tecnológicos nos exames de manometria anorretal tem contribuição significativa na qualidade de vida das pessoas a longo prazo.
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