AUXINA E ÓXIDO NÍTRICO NA ESTAQUIA DE PIMENTA-DO-REINO
DOI:
https://doi.org/10.61164/rmnm.v8i1.3850Palabras clave:
Propagação assexuada, Piper nigrum, Nitroprussiato de sódioResumen
A pimenta-do-reino tem forte representação na produção agrícola na região norte do país e forte difusão no estado do Espírito Santo, porém um dos seus entraves esta no baixo enraizamento de estacas. O ácido indolbutírico tem sido utilizado para induzir e melhorar o enraizamento em estacas caulinares de diversas espécies, sendo usado também para o enraizamento da pimenta-do-reino. Além do uso de hormônios, como o AIB, o óxido nítrico, comprovado sinalizador celular, pode interagir com fontes auxínicas, melhorando sua ação na rizogênese. Considerando que qualidade da muda tem grande impacto no desempenho da futura lavoura, objetivou-se avaliar o efeito do ácido indolbutírico e do nitroprussiato de sódio, fonte de óxido nítrico, no enraizamento de estacas de pimenta-do-reino. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, no esquema fatorial (4x4), com quatro níveis no fator A (0,0; 1500; 3000 e 4500 mg.L-1 de AIB) e quatro níveis de fator B (0,0; 100; 200 e 300 µM de NPS), totalizando 16 tratamentos. O estudo foi conduzido com quatro blocos, onde cada unidade experimental foi composta por 10 mudas. Aos noventa dias após a aplicação dos tratamentos foram avaliados o comprimento e massa seca de raiz; comprimento, massa seca e número dos brotos; número de folhas e volume de raízes. As variáveis comprimento de raiz e massa seca de raiz apresentaram interação entre a aplicação de NPS e AIB. As combinações entre as doses de AIB e NPS com imersão total das estacas contribuíram para o enraizamento das mesmas, porém acabaram prejudicando a emissão de brotos.
Citas
CONAB. Companhia Nacional de Abastecimento. Conjuntura pimenta-do-reino no Espírito Santo. 2015.
CONCEIÇÃO, S. S.; ARANTES, L. de O.; POSSE, S. C. P.; CERRI NETO, B.; LAVANHOLE, D. F.; DOUSSEAU, S.; CALATRONI, D.; CORREIA, L. Z.; SANT'ANA, C. Pegamento de diferentes genótipos de pimenta-do-reino cultivadas no Norte do Espírito Santo. II SICT do Incaper, 2018.
CORRÊA, M. P. Dicionário de plantas úteis do Brasil e das exóticas cultivadas. In: Dicionário de Plantas úteis do Brasil e das Exóticas Cultivadas. Imprensa Nacional Brasília, 1984.
FERREIRA, D. F. Sisvar: a computer statistical analysis system. Ciência e agrotecnologia, v.35, n.6, p.1039-1042, 2011.
FRANÇA-DANTAS, M. S. Manual de segurança e qualidade para a cultura da pimenta-do-reino. Brasília, DF (Brasil). 2004.
FREIRE, R. R. Diagnóstico da produção de mudas em viveiros registrados e propagação vegetativa da pimenteira-do-reino (Piper nigrum L.) no Norte do Espírito Santo. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Espírito Santo, 2013.
GOUVEA, C. M. C. P.; SOUZA, J. F.; MAGALHÃES, A. C. N.: MARTINS, I. S. NO-releasing substances that induce growth elongation in maize root segments. Plant Growth Regulation, v.21, n.3, p.183-187, 1997.
GRATTAPAGLIA, D.; MACHADO, M. A. Micropropagação. In: TORRES AC; CALDAS LS & BUSO JA (eds.). Cultura de tecidos e transformação genética de plantas. Brasília, EMBRAPA CNPH, 1:183-260, 1998.
HARTMANN, H. T.; KESTER, D. E.; DAVIES JUNIOR, F. T.; GENEVE, R. L. Plant propagation: principles and practices. 8.ed., 2011. 915p.
HOFFMANN, A.; FACHINELLO, J. C.; SANTOS, A. M. Propagação de mirtilo (Vaccinium ashei Reade) através de estacas. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 30, n. 2, p. 231-236, 1995.
LANA, R. M. Q.; LANA, M. Q.; BARREIRA, S.; MORAIS, T. R.; FARIA, M. V. Doses do ácido indolbutírico no enraizamento e crescimento de estacas de eucalipto (Eucalyptus urophylla). Bioscience Journal, v. 24, n. 3, p. 13-18, 2008.
LIMA, J. S. S.; OLIVEIRA, R. B.; ROCHA, W. S. D.; OLIVEIRA, P. C.; QUARTEZANI, W. Z. Análise espacial de atributos químicos do solo e da produção da cultura pimenta-do-reino (Piper nigrum, L.). IDESIA, Chile, v.28, nº 2, p.31-39, 2010.
LOACH, K. Hormone applications and adventitious root formation in cuttings – a critical review. Acta Horticulturae, Wageningen, n.227, p.126-133, 1988.
LOURINHO, M.P.; COSTA, C.A.S.; SOUZA, L.C.; SOUZA, L.C.; NETO, C.F.O. Conjuntura da pimenta-do-reino no mercado nacional e na região norte do brasil. Enciclopédia Biosfera: Centro Científico Conhecer, Goiânia, v.10, n.18, p.1016-1031, 2014.
MAGEVSKI, G. C. CZEPAK, M. P.; SCHMILDT, E. R.; ALEXANDRE, R. S.; FERNANDES, A. A. Propagação vegetativa de espécies silvestres do gênero Piper, com potencial para uso como porta enxertos em pimenta-do-reino (Piper nigrun). Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v.13, p.559-563, 2011.
MATHEW, P. J.; MATHEW, P. M.; KUMAR, V. Graph clustering of Piper nigrum L. (black pepper). Euphytica, v. 118, n. 3, p. 257-264, 2001.
PAGNUSSAT, G. C.; LANTERI, M. L.; LOMBARDO, M. C.; LAMATTINA, L. Nitric oxide mediates the indole acetic acid induction activation of a mitogen-activated protein kinase cascade involved in adventitious root development. Plant Physiology. 135: 279-286, 2004.
PAGNUSSAT, G. C. LANTERI, M. L.; LAMATTINA, L. Nitric oxide and cyclic GMP are messengers in the indole acetic acid-induced adventitious rooting process. Plant Physiology. 132, 1241-1248, 2003.
PAGNUSSAT, G. C.; SIMONTACCHI, M.; PUNTARULO, S.; LAMATTINA, L. Nitric oxide is required for root organogenesis. Plant Physiology. 129: 954-956, 2002.
POLTRONIERI, M. C.; DE LEMOS, O. F. Pimenta-do-reino: cultivares. Embrapa Amazônia Oriental - Fôlder/Folheto/Cartilha (INFOTECA-E), 2014.
ROCHA, J.; GALEANO, E. Previsão da produção agrícola para 2018 e desempe ho da produção animal em 2017. 2018.
SANZ, L., PABLO ALBERTOS, P.; MATEOS, I; SÁNCHEZ-VICENTE, I.; LECHÓN, T.; MARCOS, M. F.; LORENZO, O. Nitric oxide (NO) and phytohormones crosstalk during early plant development. Journal of Experimental Botany, v. 66, n. 10, p. 2857-2868, 2015.
SOARES, M. R.; SILVA, L. F. da; MATOS, L. O. O. .; RIBEIRO, P. T. A IMPORTÂNCIA DO MARKETING PARA O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO. Revista Multidisciplinar do Nordeste Mineiro, [S. l.], v. 2, n. 1, 2023. Disponível em: https://revista.unipacto.com.br/index.php/multidisciplinar/article/view/1008
TEIXEIRA, D. de A.; OLIVEIRA, H. B. de; SILVA, M. H.; FURTADO, H. V. V.; HOTT, R. de C. AVALIAÇÃO DO CONTROLE DE QUALIDADE DA DIPIRONA SÓDICA:: DEREFERÊNCIA, SIMILAR, GENÉRICA E MANIPULADA, COMERCIALIZADAS NOMUNICIPIO DE TEÓFILO- OTONI, MG. Revista Multidisciplinar do Nordeste Mineiro, [S. l.], v. 2, n. 1, 2023. Disponível em: http://revista.unipacto.com.br/index.php/multidisciplinar/article/view/432
FAGUNDES, J. P. R.; ANDRADE, A. L. de A. . POÇOS ARTESIANOS:: uma reflexão na perspectiva da sustentabilidade. Revista Multidisciplinar do Nordeste Mineiro, [S. l.], v. 1, n. 1, 2023. Disponível em: https://revista.unipacto.com.br/index.php/multidisciplinar/article/view/402
SELIGMAN, K. Importância do radical óxido nítrico no processo de floração utilizando-se Arabidopsis thaliana L. Dissertação de mestrado. Universidade Estadual de Campinas. 2008.
STÖHR, C., STRUBE, F.; MARX, G.; ULLRICH, W. R.; ROCKEL, P. A plasma membrane-bound enzyme of tobacco roots catalyses the formation of nitric oxide from nitrite. Planta, v. 212, n. 5-6, p. 835-841, 2001.
TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia vegetal. 5.ed. Porto Alegre: Artemed, 954p. 2013.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Revista Multidisciplinar do Nordeste Mineiro

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.