CARACTERIZAÇÃO DOS PARTOS E NASCIDOS VIVOS DE MÃES RESIDENTES NO MUNICÍPIO DE PINHEIRO, MARANHÃO

Authors

  • Camila Campos Ribeiro Abreu Universidade Federal do Maranhão
  • Mayra Sharlenne Moraes Araújo Universidade Federal do Maranhão
  • Kezia Cristina Batista dos Santos Universidade Federal do Maranhão

DOI:

https://doi.org/10.61164/rmnm.v10i1.3909

Keywords:

Perfil de Saúde, Parto, Nascido Vivo, Epidemiologia, Saúde Pública

Abstract

Objetivou-se caracterizar os nascimentos
e nascidos vivos de mães residentes no município de Pinheiro, Maranhão, Brasil.
Trata-se de um estudo descritivo e quantitativo. Foram utilizados dados das
Declarações de Nascidos Vivos (DNV), referentes ao período de 2018 a 2022,
obtidos do banco de dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos
(SINASC) disponibilizado pelo Departamento de Informática do Sistema Único de
Saúde (DATASUS). No período analisado, foram identificados 7.333 nascidos vivos,
destacando-se o ano de 2018 com 1.637 nascimentos. As maiores frequências
ocorreram entre mães com idade entre 20 e 29 anos (53,2%), com 8 a 11 anos de
estudo (76,8%), em união consensual (51,3%), que realizaram 7 ou mais
consultas de pré-natal (41,8%), partos a termo (89,5%), partos vaginais (56,4%),
gestações únicas (98,5%) e partos hospitalares (94,7%). Quanto às características dos
nascidos vivos, houve predomínio de recém-nascidos do sexo masculino (50,7%), raça/cor parda
(90,2%), peso ao nascer maior que 2500g (86,1%), Apgar de 1º e 5º minuto de
8 a 10 (90,6% e 94,3%) respectivamente, e ausência de anomalias congênitas
(98,9%). Os resultados permitiram caracterizar os partos e nascidos vivos do
município em estudo, podendo servir de subsídio para avaliação da
realidade epidemiológica local e planejamento de ações estratégicas na área da
saúde da mulher e da criança que impactem diretamente nos indicadores de saúde
materno-infantil.

Palavras-chave: Perfil de Saúde; Parto; Nascido Vivo; Epidemiologia; Saúde Pública.

 

References

ALENCAR, N. P. F. C. et al. Perfil de nascimentos no estado de Minas Gerais no período de 2013 a 2017. Revista Eletrônica Acervo Enfermagem, v. 2, p. e2354, 7 fev. 2020. Disponível em: https://doi.org/10.25248/reaenf.e2354.2020. Acesso em: 1 set. 2024.

ASADOLLAHI, K. et al. The Apgar Score: A Predictor of Clinical Adverse Outcomes during the Neonatal Period. J Bas Res Med Sci., v. 11, n. 2, p, 22-32, 2024. Disponível em: https://jbrms.medilam.ac.ir/article-1-794-en.pdf. Acesso em: 12 mar. 2025.

BRASIL. Indicadores da Saúde do Ministério da Saúde e Determinantes Sociais – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) - Indicadores, Ações e Programas, 2018. Disponível em: https://svs.aids.gov.br/daent/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/ods/indicadores-da-saude. Acesso em: 6 set. 2024.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Ações Programáticas. Manual de Gestação de Alto Risco [recurso eletrônico]. Brasília: Ministério da Saúde, 2022. 692 p. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_gestacao_alto_risco.pdf. Acesso em: 13 jan. 2025.

BRASIL. Portaria GM/MS nº 5.349, de 12 de setembro de 2024. Altera a Portaria de Consolidação GM/MS nº 6, de 28 de setembro de 2017, para dispor sobre o financiamento da Rede Alyne. Diário Oficial da União. [Internet]. Disponível em: https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-gm/ms-n-5.349-de-12-de-setembro-de-2024-584288137. Acesso em: 20 jan. 2025.

BRITO, L. C. et al. Aspectos Epidemiológicos da Mortalidade Infantil. Revista de Enfermagem UFPE on line [Internet]. v. 15, n. 1, 2021. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/244656. Acesso em: 27 set. 2024.

BRITO, L. M. et al. A Importância do Pré-Natal na Saúde Básica: uma Revisão Bibliográfica. Research, Society and Development, v. 10, n. 15, p. e51101522471. 2021a. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/22471. Acesso em: 27 set. 2024.

CARNEIRO, B. A. L.; FERNANDES, V. O. E. A Importância do Pré-Natal na Prevenção de Complicações durante a Gestação. Revista Brasileira Interdisciplinar de Saúde – ReBIS, v. 4, n. 4, 2022. Disponível em: https://revistateste2.rebis.com.br/index.php/revistarebis/article/view/271. Acesso em: 28 ago. 2024.

COSTA, A. C. O.; MASCARELLO, K. C. Prevalência de Disparidades Raciais na Assistência Pré-Natal e no Parto no Brasil no período entre 2007 e 2018. Prát. Cuid. Rev. Saude Colet., v. 3. p. e14204. 2022. Disponível em: https://www.revistas.uneb.br/index.php/saudecoletiva/article/view/14204. Acesso em: 19 de jan. 2025.

DIAS, B. A. S. et al. Variações das Taxas de Cesariana e Cesariana recorrente no Brasil segundo Idade Gestacional ao Nascer e tipo de Hospital. Cadernos de Saúde Pública, v. 38, n. 6, 2022. Disponível em: https://www.scielosp.org/pdf/rsp/2022.v56/7/pt. Acesso em: 14 dez. 2024.

DINIZ, G. D. P. et al. Acquisition of microbiota according to the type of birth: an integrative review. Rev. Latino-Am. Enfermagem. v. 29, p. e3446, 2021. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/1518-8345.4466.3446. Acesso em: 28 ago. 2024.

EUFROZINO, V. L. C.; NOGUEIRA, M. M.; SANTOS, L. M. Direitos da Mãe Solo (Solteira) e a Obrigatoriedade da Paternidade Responsável. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, [S. l.], v. 10, n. 8, p. 2824–2842, 2024. Disponível em: https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/15316. Acesso em: 1 mar. 2025.

GONÇALVES, M. K. S. et al. Prevalência e Fatores Associados às Malformações Congênitas em Nascidos Vivos. Acta Paulista de Enfermagem. v. 34, p. eAPE00852, 2021. Disponível em: http://dx.doi.org/10.37689/actaape/2021AO00852. Acesso em: 15 jan. 2025.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Tábuas Completas de Mortalidade [Internet]. 2022. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9126-tabuas-completas-de-mortalidade.html?edicao=38448&t=resultados. Acesso em: 28 ago. 2024.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Panorama do Censo 2022 [Internet]. 2022a. Disponível em: https://censo2022.ibge.gov.br/panorama/. Acesso em: 20 jan. 2025.

IBGE. Coordenação de Pesquisas por Amostra de Domicílios. Características Gerais dos Domicílios e dos Moradores: 2022 [Internet]. Biblioteca IBGE. 2023. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv102004_informativo.pdf. Acesso em: 20 jan. 2025.

KALE, P. L.; FONSECA, S. C. Restrição do crescimento intrauterino, prematuridade e baixo peso ao nascer: fenótipos de risco de morte neonatal, Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Cad. Saúde Pública, v. 39, n. 6, p. e00231022, 2023. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csp/a/kKKSHzjv8KFHBPDycFYr5jB/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 12 mar. 2025.

LOPES, D. L. et al. Perfil de Partos e Nascimentos na Baixada Maranhense. REAS, v. 13, n. 5, p. e7297, 2021. Disponível em: https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/7297. Acesso em: 27 ago. 2024.

MARQUES, B. L. et al. Orientações às Gestantes no Pré-Natal: a Importância do Cuidado Compartilhado na Atenção Primária em Saúde. Escola Anna Nery, v. 25, n. 1, 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ean/a/hR4MwpCd88cvTfs9ksLJGFs. Acesso em: 28 ago. 2024.

NICOLOTTI, C. A.; LACERDA, J. T. Assistência Hospitalar ao Parto e Nascimento: um Estudo de Avaliabilidade. Saúde em Debate, v. 46, n. 125, p. 999–1014, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0103-1104202213504. Acesso em: 15 mar. 2025.

OMS - Organização Mundial de Saúde. Declaração da OMS sobre Taxas de Cesáreas. 2023 [Internet]. Disponível em: https://iris.who.int/bitstream/handle/10665/161442/WHO_RHR_15.02_por.pdf. Acesso em: 17 dez. 2024.

PRIMEIRA INFÂNCIA PRIMEIRO - Pinheiro - MA. Primeira Infância Primeiro. 2020 [Internet]. Disponível em: https://primeirainfanciaprimeiro.fmcsv.org.br/municipios/pinheiro-ma. Acesso em: 7 set. 2024.

QUEIROZ, M. R. Neonatal mortality by gestational age in days in infants born at term: A cohort study in Sao Paulo city, Brazil. PLoS One, v. 17, n. 11, p. e0277833, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0277833. Acesso em: Acesso em: 7 mar. 2025.

SILVA, A. A. B. D.; ANDRADE, C. O Papel do Enfermeiro na Assistência, Educação e Promoção da Saúde no Pré-Natal. Research, Society and Development. v. 9, n. 10, p. e9989109477, 2020. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/9477. Acesso em: 28 ago. 2024.

SILVA, J. P., COSTA, F. C. D. O impacto dos fatores socioeconômicos na qualidade da assistência do pré-natal na atenção primária no Brasil. Revista Cereus, v. 16, n. 2, p. 333-351, 2024. Disponível em: https://ojs.unirg.edu.br/index.php/1/article/view/4815. Acesso em: 01 mar. 2025.

SOUZA, C. D. F. et al. Novo Século, Velho Problema: Tendência da Mortalidade Infantil e seus Componentes no Nordeste Brasileiro. Cadernos Saúde Coletiva, v. 29, n. 1, 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cadsc/a/DcCcXQ7739q7WkP85dP3mks/?lang=pt. Acesso em: 30 ago 2024.

UNFPA BRASIL. Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) no Brasil. Fecundidade e Dinâmica da População Brasileira. 2018 [Internet]. Disponível em: https://brazil.unfpa.org/sites/default/files/pub-pdf/swop_brasil_web.pdf. Acesso em: 25 jan. 2025.

Published

2025-05-30

How to Cite

Campos Ribeiro Abreu, C. ., Moraes Araújo, M. S., & Batista dos Santos, K. C. (2025). CARACTERIZAÇÃO DOS PARTOS E NASCIDOS VIVOS DE MÃES RESIDENTES NO MUNICÍPIO DE PINHEIRO, MARANHÃO. Revista Multidisciplinar Do Nordeste Mineiro, 10(1), 1–17. https://doi.org/10.61164/rmnm.v10i1.3909

Similar Articles

You may also start an advanced similarity search for this article.

Most read articles by the same author(s)