FORMAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO EDUCACIONAL
REFLEXÕES DE ALIKE E QUANDO SINTO QUE JÁ SEI
DOI:
https://doi.org/10.61164/rmnm.v9i1.3934Palavras-chave:
formação docente, metodologias ativas, criatividade, protagonismo estudantil, inovação pedagógicaResumo
Introdução: A educação atravessa um momento de inflexão, exigindo o rompimento com modelos tradicionais baseados na mera transmissão de conteúdo. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC, 2017) destaca a importância de um ensino crítico e humanizado, no qual o professor atue como mediador e estimule a autonomia dos estudantes. Nesse contexto, recursos audiovisuais como Alike (2015) e Quando sinto que já sei (2014) tornam-se fundamentais. Alike critica a padronização que sufoca a criatividade infantil, enquanto Quando sinto que já sei evidencia práticas pedagógicas inovadoras no Brasil, que valorizam a interdisciplinaridade e o protagonismo estudantil, alinhando-se aos princípios de Freire (1996) e Foucault (1975). Desenvolvimento: A formação docente é central para a transformação educativa. Em Alike, a figura do pai simboliza o professor que, sem preparo crítico, reprime a singularidade do aluno. Já Quando sinto que já sei mostra educadores que, ao desafiarem a rigidez curricular, transformam suas práticas. A inovação pedagógica exige formação continuada, metodologias ativas e uso de tecnologias digitais, alinhando teoria e prática de forma integrada. Além disso, os ambientes de ensino refletem diretamente na aprendizagem: espaços colaborativos e interdisciplinares, como os retratados no documentário, promovem engajamento e criatividade, conforme defendeu Dewey (1938). Por fim, tais práticas impactam o perfil estudantil, que migra do papel passivo para uma postura crítica, autônoma e criativa, em consonância com a BNCC. Conclusão: A análise de Alike e Quando sinto que já sei evidencia que a transformação educacional exige três eixos interdependentes: formação docente inovadora, ambientes de ensino criativos e redefinição do perfil discente. Professores preparados e sensíveis tornam-se catalisadores de uma educação que valoriza a autonomia e a construção coletiva do saber. Assim, educadores e alunos constroem, juntos, uma escola que não apenas transmite conhecimento, mas forma cidadãos críticos e criativos, preparados para os desafios de uma sociedade em constante mudança.
Referências
ALIKE. [Curta-metragem]. Direção: Daniel Martinez Lana; Rafa Cano Médez. Barcelona: Pepe-School-Land2, 2015.
BRASIL. Ministério da Educação. Base nacional comum curricular. Brasília: MEC, 2017.
DEWEY, John. Experience and education. New York: Macmillan, 1938.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 1975.
JÚNIOR, A. M. de M. (Des)potencialização da vida: um novo olhar a partir do curta metragem Alike. Revista Educação Básica em Foco, v.3, n.2, 2022. Disponível em:https://www.educacaobasicaemfoco.net.br/09/Resenhas/AdrianoMeninoDeMacedoJunior.pdf. Acesso em: 24 mar. 2025.
QUANDO sinto que já sei. [Documentário]. Direção: Tiago Antunes e Anderson Gobatto. São Paulo: D.A. Filmes, 2014. 1 DVD (78 min).
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