ESTUDO COMPARATIVO DE MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM ESTRUTURAS DE AÇO E CONCRETO ARMADO
DOI:
https://doi.org/10.61164/rmnm.v11i1.3003Resumen
O estudo comparativo das manifestações patológicas em estruturas de aço e concreto armado é fundamental para compreender as diferenças no comportamento desses materiais, visando à melhoria da durabilidade e segurança das edificações. Ambos são essenciais na construção civil, porém apresentam manifestações patológicas, ou seja, defeitos específicos devido às suas características inerentes. Em estruturas de aço, as principais manifestações patológicas incluem corrosão, deformações plásticas e problemas de fadiga. A corrosão é provocada pela exposição do aço à umidade e ao oxigênio, resultando na oxidação e consequente redução da seção transversal, comprometendo a capacidade estrutural. Além disso, carregamentos cíclicos podem levar à fadiga, causando fissuras e, eventualmente, falhas estruturais. Métodos de proteção como pintura, galvanização e monitoramento contínuo são essenciais para mitigar esses problemas. No concreto armado, os problemas mais comuns são fissuração, desagregação e corrosão das armaduras. As fissuras podem surgir devido à retração, variações térmicas, sobrecargas ou falhas de projeto e execução. A desagregação resulta da perda de aderência entre os componentes do concreto, frequentemente causada por reações químicas, como a reação álcali-agregado. A corrosão das armaduras ocorre pela penetração de cloretos e dióxido de carbono, que rompem a camada passiva do aço, iniciando o processo corrosivo. Comparativamente, as estruturas de aço demandam medidas contínuas de proteção contra a corrosão e monitoramento de fadiga, enquanto as de concreto armado necessitam de controle rigoroso da qualidade dos materiais, cobertura adequada das armaduras e manutenção preventiva para evitar a infiltração de agentes agressivos. Inspeções regulares e manutenção preventiva são essenciais para ambos os tipos de estruturas, visando prolongar a vida útil e assegurar a segurança estrutural. Este estudo ressalta a importância de abordagens específicas para cada material, buscando a mitigação eficaz das anomalias e a sustentabilidade das construções.
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