ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DOS EXAMES CITOPATOLÓGICOS DO COLO DE ÚTERO NO PARANÁ E 10ª REGIONAL DE SAÚDE DO PARANÁ DE 2013 ATÉ 2023
DOI:
https://doi.org/10.61164/rmnm.v1i3.3553Palavras-chave:
Câncer de colo do útero; exame citopatológico; prevenção.Resumo
O câncer de colo do útero é um dos principais tipos de câncer em mulheres no mundo, sendo o exame citopatológico (Papanicolau) fundamental para sua detecção precoce. No Brasil, o estado do Paraná adota o Papanicolau como estratégia essencial no sistema público de saúde, especialmente para mulheres de 25 a 64 anos. Este estudo analisa dados de exames citopatológicos realizados entre 2013 e 2023, com foco na prevalência de alterações celulares entre a população feminina do estado do Paraná e da 10ª Regional de Saúde. A metodologia adotada é descritiva e quantitativa, utilizando registros epidemiológicos do SISCAN/DATASUS, com o objetivo de comparar as alterações citopatológicas entre diferentes faixas etárias. Os resultados mostram variações nas taxas de lesões de baixo e alto grau e de neoplasias, que foram associadas à idade das pacientes. Esse perfil epidemiológico poderá subsidiar futuras políticas de saúde pública voltadas à prevenção e ao controle do câncer cervical, promovendo intervenções mais direcionadas e efetivas na saúde das mulheres paranaenses.
Referências
AMORIM, V. M. S. L.; BARROS, M. B. A.; CÉSAR, C. L. G.; CARANDINA, L.; GOLDBAUM, M. Fatores associados à não realização do exame de Papanicolaou: um estudo de base populacional no Município de Campinas, São Paulo, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 22, n. 11, p. 2329–2338, nov. 2006. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2006001100007. Acesso em: 17 out. 2024.
BEZERRA, W. B. S.; NASCIMENTO, P. P ; SAMPAIO, S. S. C. Perfil epidemiológico do câncer do colo do útero no Estado do Piauí. Research, Society and Development, v. 10, n. 13, e182101321085, 2021. ISSN 2525-3409. DOI: 10.33448/rsd-v10i13.21085. Disponível em: https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.21085. Acesso em: 17 out. 2024.
BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama. Rio de Janeiro: INCA, 2013. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/controle_canceres_colo_utero_2013.pdf. Acesso em: 12 set. 2024.
BRASIL. Ministério da Saúde. Plano de ações para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis no Brasil (2021-2030). Brasília, 2021. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/svsa/doencas-cronicas-nao-transmissiveis-dcnt/09-plano-de-dant-2022_2030.pdf. Acesso em: 12 set. 2024.
BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Diretrizes para o rastreamento do câncer do colo do útero. 2. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: INCA, 2016. Disponível em: https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//diretrizes_para_o_rastreamento_do_cancer_do_colo_do_utero_2016_corrigido.pdf. Acesso em: 17 out. 2024.
CASTLE, P. E. et al. Role of screening history in clinical meaning and optimal management of positive cervical screening results. JNCI: Journal of the National Cancer Institute, v. 111, n. 8, p. 820–827, ago. 2019. DOI: 10.1093/jnci/djy192. Disponível em: https://academic.oup.com/jnci/article/111/8/820/5256991. Acesso em: 17 out. 2024.
IARC - INTERNATIONAL AGENCY FOR RESEARCH ON CANCER. World Cancer Report 2008. Edited by Peter Boyle and Bernard Levin. Lyon: International Agency for Research on Cancer, 2008. ISBN 978-92-832-0423-7. Acesso em: 17 out. 2024.
IBGE. Censo 2022. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pr/panorama. Acesso em: 23 out. 2024.
INCA- INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. Estimativa 2023: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro, 2022. Disponível em: https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//estimativa-2023.pdf. Acesso em: 17 out. 2024.
OLIVEIRA, G. R. de et al. Fatores de risco e prevalência da infecção pelo HPV em pacientes de Unidades Básicas de Saúde e de um Hospital Universitário do Sul do Brasil. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 35, n. 5, p. 226–232, maio 2013. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0100-72032013000500007. Acesso em: 02 nov. 2024.
RIBEIRO, C. M.; CORREA, F. M.; MIGOWSKI, A. Efeitos de curto prazo da pandemia de COVID-19 na realização de procedimentos de rastreamento, investigação diagnóstica e tratamento do câncer no Brasil: estudo descritivo, 2019-2020. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 31, n. 1, e2021405, 2022. DOI: 10.1590/S1679-49742022000100010. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1679-49742022000100010. Acesso em: 02 nov. 2024.
ROSENDO, D.A. et al. Células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC-US): seguimento de exames analisados no Instituto Adolfo Lutz. Revista Brasileira de Análises Clínicas (RBAC), 2018. DOI: 10.21877/2448-3877.201800680. Disponível em: https://www.rbac.org.br/artigos/celulas-escamosas-atipicas-de-significado-indeterminado-asc-us-seguimento-de-exames-analisados-no-instituto-adolfo-lutz/. Acesso em: 02 nov. 2024.
SILVA, G. F. M.; BRANCO, L. L.; CAVALCANTE, T. F. Impactos da pandemia de COVID-19 no exame citopatológico do colo uterino no Pará. Research, Society and Development, v. 12, n. 4, e24512441139, 2023. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/41139/33573. Acesso em: 02 nov. 2024.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CITOPATOLOGIA (SBC).E-book Sociedade Brasileira de Citopatologia. Disponível em: https://search.app/SBPNFZcCSGcNXHUn7.
Acesso em: 19 out.2024.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Revista Multidisciplinar do Nordeste Mineiro
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
