FEIRAS DE CIÊNCIAS

POTENCIALIZANDO O PENSAMENTO CRÍTICO E A ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA NO ENSINO FUNDAMENTAL

Resumo

O presente artigo investiga o papel das feiras de ciências no ensino fundamental como ferramentas para o desenvolvimento crítico e a alfabetização científica dos alunos. A partir de uma revisão da literatura, são analisadas as potencialidades desses eventos em promover habilidades como o pensamento crítico, a interdisciplinaridade e o protagonismo estudantil, além de destacar sua capacidade de conectar a educação científica a questões sociais e ambientais contemporâneas. As feiras de ciências são apontadas como um espaço privilegiado para a prática pedagógica inovadora, onde os alunos desenvolvem projetos investigativos que os aproximam do método científico e os capacitam a interpretar e aplicar conceitos em contextos reais. Esses eventos fortalecem a interação entre diferentes áreas do conhecimento, criando oportunidades para uma aprendizagem mais integrada e significativa. Além disso, promovem a inclusão educacional ao engajarem estudantes com perfis diversos em atividades colaborativas, contribuindo para um ambiente de aprendizado equitativo e participativo. A relação entre escola e comunidade é outro destaque das feiras de ciências, que funcionam como uma ponte para o compartilhamento do conhecimento científico com a sociedade. Entretanto, desafios como a falta de recursos, apoio institucional e capacitação docente ainda limitam o alcance e a frequência dessas iniciativas em muitas escolas. Conclui-se que, apesar dos obstáculos, as feiras de ciências possuem um papel transformador na educação ao conectar os saberes escolares às demandas da sociedade. Investimentos em políticas públicas e parcerias podem potencializar os benefícios dessas práticas, consolidando-as como um eixo estratégico para o desenvolvimento de uma educação científica crítica, inclusiva e conectada às realidades contemporâneas.