COVID-19, SAÚDE PÚBLICA E CONDIÇÕES DE MORADIA NO ESTADO DO AMAZONAS: BREVES APONTAMENTOS
DOI:
https://doi.org/10.61164/rmnm.v12i2.2407Palavras-chave:
COVID-19, Planejamento Urbano, Moradia, Saúde Pública, AmazonasResumo
A pandemia da COVID-19 trouxe à tona importantes discussões sobre como as cidades se organizam, tendo em vista que características sobre densidade populacional, condições de moradia e densidade domiciliar são um dos fatores que podem favorecer o aumento da doença. Reconhece-se que algumas regiões e localidades se apresentam em condições de maior vulnerabilidade em relação à COVID-19, destacando-se o estado do Amazonas. O Amazonas foi um dos estados mais atingidos pela doença, apresentando, constantemente, elevados números de casos e de óbitos, tendo sido atingindo pelas duas ondas antes das demais unidades da federação, com colapso do sistema de saúde em todos os municípios. Por ser uma doença transmissível, conter a disseminação entre a população tornou-se um desafio, uma vez que maior parte das cidades amazonenses apresenta altas densidades domiciliares (quantidade de moradores na mesma casa) - entre as 20 cidades brasileiras com maior densidade domiciliar, 15 estão no Amazonas. Por isso, agora e sempre, Saúde Pública, Planejamento Urbano e Planejamento Regional precisam unificar as ações, para que alternativas de contenção da pandemia sejam efetivas nos municípios do Amazonas, principalmente aqueles em áreas mais remotas, aldeias indígenas e comunidades ribeirinhas.
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