OS RISCOS DA AUTOMEDICAÇÃO PELO USO DE BENZODIAZEPÍNICOS PARA O TRATAMENTO DA ANSIEDADE
DOI:
https://doi.org/10.61164/rmnm.v6i1.2155Palavras-chave:
Ansiedade, Automedicação, Ansiolíticos.Resumo
O estudo trata-se de uma revisão integrativa que busca sintetizar estudos primários e resultados de pesquisas científicas sobre os riscos da automedicação com benzodiazepínicos para o tratamento da ansiedade. Para tanto, foi respondida a seguinte pergunta norteadora, "Quais os riscos que a prática de automedicação com benzodiazepínicos para o tratamento da ansiedade pode causar?". A coleta de dados foi realizada através das plataformas SciELO, LILACS, PubMed, Science Direct, Biblioteca Virtual em Saúde, sites de universidades e entidades federais. Foram incluidos estudos de 2016 a 2024, abrangendo ensaios clínicos, estudos de prevalência, relatos de casos como estudos primários, e revisões sistemáticas, metanálises e guias de prática clínica como estudos secundários. Foram excluídos resumos de congressos, cartas ao editor, resultados de prêmios e estudos focados em avaliação de ferramentas. Os resultados indicaram que a ansiedade é uma patologia que abrange todas as faixas etárias, causando um elevado índice de automedicação com benzodiazepínicos, que pode desencadear efeitos indesejados ao longo do tratamento, como a dependência química. Apesar dos esforços dos profissionais da saúde e dos incentivos à educação em saúde para minimizar essa prática, ainda assim, tal eixo temático é considerado um problema de saúde pública que deve ser melhor direcionado. As considerações finais destacam que a conscientização sobre a prática de automedicação com benzodiazepínicos para o tratamento da ansiedade é um trabalho que deve ser realizado junto com toda uma equipe de profissionais da saúde, além de políticas de educação mais eficazes para a população.
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