ANÁLISE DO CONCEITO DE “FÁMILIA” PARA FINS DE BENEFÍCIOS DE PRESTAÇÃO CONTINUADA
Palabras clave:
Conceito restrito de família para o Benefício de Prestação Continuada, família BPC, Benefício de Prestação Continuada, BPCResumen
O presente trabalho consiste num trabalho científico jurídico, realizado com objetivo de explorar, por meio da análise dos requisitos legais, conceitos doutrinários e as posições jurisprudenciais, a problemática do conceito restrito de família adotado pela Lei Orgânica da Assistência Social (8.742/93), em seu artigo 20, § 1º, que define o grupo familiar do requerente do Benefício de Prestação Continuada. Abordando sobre a regra geral e o comparando com os demais tipos de famílias existentes pela jurisprudência brasileira, questiona-se se tal artigo não é limitador de garantia constitucional. A metodologia utilizada para responder essa pergunta foi a pesquisa bibliográfica, explorando e comparando doutrinas e, sobretudo, demonstrando os novos entendimentos doutrinários que desvinculam a definição de família tão somente atrelada ao fator sanguíneo. Conclui-se que o conceito restrito de família é ofensivo para o possível beneficiário e até mesmo para a segurança jurídica deste, uma vez que o requerente pode ter seu benefício não concedido devido a esta limitação, bem como receber o benefício de forma desnecessária, por não computar a renda de um ente desconsiderado pela lei.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Revista Multidisciplinar do Nordeste Mineiro
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.