Prescripción de Medicamentos por Enfermeros: Impactos en la Calidad de la Atención y la Eficiencia de los Servicios de Salud
Palabras clave:
Enfermería, Prescripción de Medicamentos, Sistema Único de Salud, Práctica Avanzada de Enfermería, Autonomía ProfesionalResumen
El Sistema Único de Salud (SUS) enfrenta desafíos significativos relacionados con la sobrecarga de los servicios y la escasez de profesionales médicos, especialmente en la Atención Primaria. En este contexto, la actuación del enfermero, incluida la consulta de enfermería y la prescripción de medicamentos, surge como una estrategia para ampliar el acceso, promover la resolutividad y mejorar la eficiencia de los servicios. El objetivo de este estudio fue evaluar la eficacia de la prescripción de medicamentos realizada por enfermeros y su impacto en la calidad de la atención y en la eficiencia del SUS. Se trata de una revisión integradora de la literatura, realizada con base en las directrices PRISMA y utilizando las bases BVS y SciELO, centrada en estudios publicados entre 2005 y 2025, en lengua portuguesa. Inicialmente se identificaron 7.096 estudios, de los cuales solo 7 cumplieron con todos los criterios de inclusión. Los resultados indican que la prescripción por enfermeros es una práctica respaldada por dispositivos legales y protocolos clínicos, que contribuye a ampliar el acceso, aumentar la autonomía profesional, reducir la demanda médica y mejorar la continuidad del cuidado. Sin embargo, persisten desafíos como la inseguridad de algunos profesionales, la resistencia de otras categorías y limitaciones en la formación y el apoyo institucional. Se concluye que la prescripción de medicamentos por enfermeros es una práctica eficaz que fortalece la Atención Primaria y contribuye a un SUS más eficiente y equitativo. Se refuerza la necesidad de inversiones en capacitación, regulación adecuada y estudios adicionales que profundicen sus impactos en la práctica asistencial.
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