SUBSÍDIOS PARA PROTECÇÃO DOS MANGAIS EM QUELIMANE: CASO DOS BAIRROS DE ÍCIDUA, DE CHUABO DEMBE E SANGARIVEIRA
DOI:
https://doi.org/10.61164/rmnm.v6i1.2436Palabras clave:
Educação ambiental, Mangais, ConservaçãoResumen
O artigo foi desenvolvido sobre a temática Educação ambiental e persuasão como recurso para conservação dos mangais, num trabalho em que avaliamos a adequabilidade das estratégias usadas para consciencialização das comunidades que interagem com Mangais, no sentido de contribuir para a conservação. Esta temática foi aplicada na cidade de Quelimane, nos bairros de Chuabo Dembe, Ícidua e Sangariveira, na busca de respostas às perguntas de pesquisa colocadas, durante a realização deste estudo, que faz parte do projecto de tese. E por trata-se de um estudo de campo, recorreu-se a abordagem qualitativa e consistiu na observação directa, levantamento bibliográfico e entrevistas na colecta de dados. A amostragem foi probabilística casual, e abrangeu um total de oito indivíduos dos quais 03 secretários dos bairros, 02 ambientalistas do Ministério da Terra e Ambiente na Direcção Provincial da Zambézia e 04 gestores da área do ambiente e ordenamento da Autarquia e do distrito de Quelimane. Como resultados constatou-se que há falta ou desconhecimento de um programa específico de conservação do mangal, assim como um sector responsável, há fragmentação na legalidade sobre dos mangais o que compromete a conservação, e recomenda se a harmonização. Contudo é implementada práticas de educação ambiental, projectos de sensibilização, plantio e restauração das áreas degradadas, como forma de garantir a sustentabilidade. A pobreza nas comunidades que habitam nas áreas próximas aos mangais ou adjacentes às áreas protegidas, constitui desafio para o desenvolvimento das mesmas, pois estás comunidades olham o mangal como fonte de sustento. O estudo permitiu evidenciar que as acções educativas e de persuação têm um papel na promoção do entendimento das pessoas, acerca da importância ecológica, económica e social dos serviços e produtos fornecidos pelos mangais. Entretanto, para os nossos entrevistados a educação ambiental por si só não é suficiente, devido ao dilema pobreza instalado nas comunidade.
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