ANÁLISE COMPARATIVA DA LIBERAÇÃO DE FLÚOR POR CIMENTOS DE IONÔMERO DE VIDRO CONVENCIONAIS E MODIFICADOS POR RESINA: UM ESTUDO IN VITRO
DOI:
https://doi.org/10.61164/rmnm.v4i1.2295Palabras clave:
Forramento da cavidade dentária, Cimentos de Ionômeros de Vidro, Flúor, Materiais DentáriosResumen
O objetivo deste estudo foi comparar a taxa de liberação de flúor do Cimento de Ionômero de Vidro (CIV) Convencional e o Cimento de Ionômero de Vidro Fotoativado, bem como inferir a influência da proteção superficial do material com verniz cavitário nessa liberação. Com uma metodologia in vitro, um total de 84 corpos de prova foram divididos em dois grupos: Grupo 1 (CIVC) e Grupo 2 (CIVF). Foram criados três subgrupos (n=14) para cada grupo: para cimentos convencionais - Amostra A (Vidrion R), Amostra B (Vitro Fil), Amostra C (Maxxion R), e para os cimentos fotoativados - Amostra D (FIL FIL LC), Amostra E (Riva LC) e Amostra F (Ionoseal). Após a polimerização completa dos espécimes, metade das amostras de cada subgrupo (7 amostras) recebeu uma proteção superficial com verniz cavitário (Cavitine -SSWHITE). Para comparar a liberação de flúor entre os materiais, foi aplicado o Teste t de Student para grupos independentes. Para determinar se houve diferenças significativas na liberação de flúor ao longo do tempo, foi utilizado o teste ANOVA de medidas repetidas com comparações múltiplas usando ajuste de Bonferroni. A maior liberação de flúor para os materiais com cobertura de verniz ocorreu após 28 dias (CIVC = 27,97 ± 28,12; CIVF = 15,73 ± 11,25). Para os CIV sem aplicação de verniz, a maior liberação de flúor ocorreu após 21 dias (CIVC = 21,33 ± 19,65; CIVF = 15,37 ± 16,68). Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos avaliados (p > 0,05). Foi possível concluir que os CIVs liberam flúor em diferentes intervalos de tempo e a proteção superficial dos cimentos não impactou negativamente na liberação de flúor dos materiais analisados.
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