REFLEXIONES SOBRE EL COMPROMISO ÉTICO-POLÍTICO DE LA PSICOLOGÍA CLÍNICA CON LA TRANSFORMACIÓN SOCIAL
Palabras clave:
Psicología clínica, Cuestiones sociales, Transformación socialResumen
Este artículo teórico-conceptual tiene como objetivo reflexionar sobre la práctica clínica del psicólogo como instrumento de transformación social. Hace una mirada al trabajo del psicólogo clínico en diálogo con la Psicología Social sociohistórica, la Psicología de la Liberación y los estudios decoloniales. Su justificación se da en el sentido de suplir la falta de articulaciones y reflexiones sobre las dimensiones clínica y social. Para ello, se presenta un breve recorrido por la historia de la psicología, la cual, buscando su validación científica, adoptó teorías y métodos centrados en el individuo, prescindiendo de las cuestiones sociales que lo atraviesan. Desde el método histórico-dialéctico, en el que se basan los marcos teóricos estudiados, la praxis clínica emerge como una posibilidad de mediación entre el sujeto y la sociedad, en la que el psicólogo asume el papel de mediador de una transformación que es singular y, al mismo tiempo, tiempo, colectivo. El compromiso ético-político del psicólogo en el combate a las injusticias que oprimen y enferman a los sujetos, aparece como una forma de superación del modelo biomédico-positivista, orientando hacia una praxis clínica crítica y consciente de la fuerza de los cruces sociales en las singularidades de las personas. Así como el impacto de su trabajo en la transformación de la realidad.Citas
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