EPIDEMIOLOGIA DE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO EM ADULTOS INTERNADOS EM SERVIÇO DE REFERÊNCIA EM NEUROLOGIA
Palabras clave:
Acidente vascular encefálico, Epidemiologia, Fisioterapia, Terapia OcupacionalResumen
Dentre as patologias circulatórias que mais contribuem para o aumento das taxas de morbimortalidade no Brasil, destacam-se as doenças cerebrovasculares, em particular, o Acidente Vascular Encefálico (AVE), que consiste num evento multicausal e determina diversos tipos de conseqüências num mesmo paciente. O objetivo deste estudo foi verificar a incidência e as seqüelas sensório-motoras provocadas pelo AVE e comparar os resultados obtidos nos pacientes até 60 anos e naqueles acima desta faixa etária. Os resultados evidenciaram que 71,8% dos casos encontravam-se acima de 60 anos; 55,13% eram do sexo masculino; o estado civil que mais prevaleceu foi o casado e a maioria era proveniente do estado de Goiás. O tipo de AVE mais freqüente foi o isquêmico e o fator de risco mais predominante, independentemente da idade, foi a hipertensão arterial. De todos os casos analisados, 5,13% foram a óbito, o lado do corpo mais acometido nos pacientes analisados foi o direito, independentemente da faixa etária. Percebeu-se que os profissionais de saúde que atenderam os pacientes pesquisados não tinham o costume de relatar anormalidades concernentes ao tônus, marcha e AVD´s. As seqüelas sensoriais mais freqüentes foram as alterações de memória e fala, sendo que a primeira foi mais comum em pacientes com até 60 anos, e a segunda em pacientes acima desta idade. Ainda foi constatado que a maioria dos pacientes pesquisados passou pelo acompanhamento da equipe multiprofissional existente no serviço.
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