ESTUDO DA LETALIDADE DA FEBRE AMARELA SILVESTRE EM MINAS GERAIS NO PERÍODO DE FEVEREIRO DE 2016/FEVEREIRO DE 2019
Palavras-chave:
Febre Amarela, Endemia, LetalidadeResumo
O presente artigo baseia-se em uma pesquisa de dados epidemiológicos da Secretaria do Estado de Saúde de Minas Gerais a respeito do número de casos de Febre Amarela e sua letalidade, no período de fevereiro de 2016 a fevereiro de 2019, no estado de Minas Gerais, além de realizada revisão dos principais aspectos fisiopatológicos, clínicos, epidemiológicos e laboratoriais da febre amarela no Brasil. O objetivo geral foi mostrar o número de casos da doença, assim como sua letalidade nesse período, além de alertar os profissionais da área de saúde e, em especial os farmacêuticos sobre a importância do diagnóstico e conduta precoces em casos suspeitos de Febre Amarela. Os resultados demonstram uma alta letalidade da doença em Minas Gerais e no Brasil, fato por demais relevante. Além da virulência do agente infeccioso, a demora na suspeição da doença e a ausência de tratamento etiológico eficaz contribuem para a alta taxa de letalidade, o que é confirmada por vários autores, sendo que a redução do número dos casos silvestres e a manutenção da eliminação dos casos urbanos são os dois principais objetivos do controle da febre amarela no Brasil, embora haja consenso que as medidas que devem ser tomadas nas áreas endêmicas para a forma silvestre não são as mesmas em relação às áreas infestadas pelo Aedes aegypti.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Revista Multidisciplinar do Nordeste Mineiro
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.