METODOLOGIAS ATIVAS:
UMA VISÃO A PARTIR DA PRÁTICA DOCENTE
Palavras-chave:
metodologias ativas, ensino-aprendizagem, ensino médio, formação continuadaResumo
Educadores enfrentaram grandes desafios com o Ensino Remoto Emergencial (ERE), obrigatório em todos os estabelecimentos e níveis de ensino do país, devido a pandemia da COVID-19. O lockdown foi imposto, aulas presenciais suspensas, exigindo que docentes se reinventassem na forma e maneira de ministrar aulas, repassar conteúdos e motivar educandos para que o processo de ensino-aprendizagem fosse exitoso. Metodologias Ativas ganharam destaque nesse contexto. Professores tiveram de se apropriar das mesmas para utilizá-las durante o ERE. Lacunas ficaram na Educação nesse período pandêmico, aumentando a necessidade de se continuar utilizando Metodologias Ativas no Pós-Ensino Emergencial Remoto, pois facilita o processo de aprendizado e o diversifica. Para verificar se educadores as conhecem, as utilizam, quais dificuldades são enfrentadas ao aplicá-las e o que os impede de fazer isso, foi feito um estudo quali-quantitativo com educadores das instituições públicas de Ensino Médio dos Estados do Paraná e do Ceará trazendo informações relevantes sobre a aprendizagem ativa no processo de ensino-aprendizagem.Evidenciou-se que a formação continuada está aquém do esperado e apesar de 95% dos participantes terem ouvido falar dessas metodologias, 52,4% nunca fizeram capacitação/curso sobre isso e 88,1% informaram que o mais essencial para as aplicar é lhes fornecer uma formação continuada e/ou treinamento. Outro dado relevante foi que 69% indicaram que o problema mais encontrado ao tentar desenvolver/aplicar as metodologias é a lotação das salas de aula, ressaltando que em pleno século XXI políticas públicas estão deixando de lado esse impedimento tão expressivo da era mais tecnológica e moderna vivenciada.
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