O ENFERMEIRO E SEU PAPEL JUNTO A SAÚDE DO ADOLESCENTE

Autores/as

  • Iran Edson Araújo Cardoso Alfa Unipac
  • Johnathan Pereira de Sá Alfa Unipac
  • Luiz Henrique Amaral Fernandes Pacheco Alfa Unipac
  • Rita de Cássia Pereira Alves Alfa Unipac

DOI:

https://doi.org/10.61164/rsv.v8i1.2580

Palabras clave:

Adolescência. Fatores de Risco na Adolescência. Assistência de Enfermagem.

Resumen

O termo adolescência origina-se do latim adolescere cujo significado é tornar-se ou vir a ser. A adolescência consiste numa das fases da vida humana, sendo compreendida como etapa do crescimento e desenvolvimento humano, sendo marcada por modificações fisiológicas e psicológicas. De modo geral, o adolescente precisa aprender a viver, a construir sua própria identidade em um mundo repleto de contradições. Sendo assim, a fase da adolescência deve ser entendida como parte do ciclo da vida do “homem”, pois possui determinadas características próprias desta etapa e que consequentemente a diferencia das demais. A peculiaridade desta fase favorece certos agravos na saúde física, emocional e social, principalmente devido utilização de drogas lícitas e ilícitas, violência, distúrbios sexuais, doenças sexualmente transmissíveis e gestação durante a adolescência. Dentro deste contexto, a assistência em enfermagem precisa ser pautada nos princípios da humanização e da visão holística, buscando assim, proporcionar o acolhimento e criação de um vínculo entre as instituições de saúde, os profissionais e o adolescente. Assim, o presente estudo tem como objetivo conhecer e analisar as principais características do período da adolescência bem como suas vulnerabilidades, buscando demonstrar o papel do enfermeiro na prevenção de complicações à saúde dos adolescentes. Este estudo consiste numa revisão de literatura acerca da saúde do adolescente, dos fatores de risco e papel do profissional de enfermagem diante destes. Após análise dos dados levantados, se pode concluir que o enfermeiro é um elemento fundamental dentro da equipe multiprofissional que atendem o adolescente, buscando promover e prevenir complicações à saude destes, além disso, nota-se há necessidade das equipes de saúde em obter mais recursos para trabalhar com este grupo, sendo fundamental que o adolescente possua diversas fontes de orientação e apoio.

Citas

AMORIM, Valdicleibe et.al. Práticas educativas desenvolvidas por enfermeiros na promoção a saúde do adolescente. RBPS, v.19, n. 4, p. 241, 2006.

ATKINSON LD, PEDEN-MCALPINE CJ. Advancing adolescent maternal development: A grounded theory. Journal of pediatric nursing, 2014.

BRASIL, Ministério da Saúde. Estatuto da criança e do adolescente. Brasília, Ministério da Saúde, 1998.

. Saúde e prevenção nas escolas: guia para formação de profissionais de saúde e de educação. Brasília, 2006.

. Ministério da Saúde. Organização mundial de saúde. Brasília, 2005.

. Ministério da Saúde. Programa de saúde do adolescente. Brasília, 1993.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva. 1. ed. 1. reimpr. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 300 p. (Cadernos de Atenção Básica, n. 26). Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_sexual_sau de_reprodutiva.pdf>. Acessado em 23 de setembro de 2022.

. Ministério da Saúde. Diretrizes nacionais para a atenção integral à saúde de adolescentes e jovens na promoção, proteção e recuperação da saúde. Brasília, 2010. Documento I. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publ icacoes/diretrizes_nacionais_atencao_saude_adolescentes_jovens_promocao_ saude.pdf>. Acessado em 26 agosto de 2022.

. Ministério da saúde. Marco legal: saúde, um direito de adolescentes. Série A. Normas e manuais técnicos. Brasília, 2005. Disponível em: . Acessado em 28 agosto de 2022

. Código Civil: Lei nº 10.406, de 10/01/2002. Disponível em: 7<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm>. Acessado em 26 agosto de 2022.

. Código Civil: Lei nº 8.069, de 13/06/1990. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/l8069.htm>. Acessado em 29 agosto de 2022.

BELO, Márcio Alves Vieira; SILVA, João Luiz Pinto. Conhecimento atitude e prática sobre métodos anticoncepcionais entre adolescentes gestantes. Rev. Saúde Pública, v.38, n.4, p.480-481, 2004.

BIÉ, Ana Paula Alexandre; DIÓGENES, Maria Albertina Rocha; MOURA, Escolástica Rejane Ferreira. Planejamento familiar: o que os adolescentes sabem sobre este assunto. RBPS, v.19, n.3, p.126, 2006.

BITTAR, Ana Maria et.al. Formação Inicial para agentes Comunitários de saúde, Centro formador de Recursos Humanos Caetano Munhoz da Rocha. Curitiba,2006. p. 227-231.

BORGES, Ana Luiza Vilela; FUJIMORI, Elizabeth. Enfermagem e a saúde do adolescente na atenção básica. São Paulo: Manole, 2009, p.46.

BREWIN D, et.al. A portas fechadas: enfermeiras escolares e educação sexual. The Journal of School Nursing, 2014;

BRÊTAS, José R. S. et al. Os rituais de passagem segundo adolescente. Acta Paul. Enferm. São Paulo, v. 21, n. 3, 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ape/ v21n3/04.pdf>. Acessado em 20 setembro de 2022.

BUENDGENS B. B, ZAMPIERI M. D. F. M. A adolescente grávida na percepção de médicos e enfermeiros da atenção básica. Escola Anna Nery, 2012.

CAMARA, R. F.; PAULINO, T. S.; PEREIRA, F. C. da C.; NELSON, I. C. A. de S. R.;

ROCHA, K. M.; NETO, L. I. O papel do enfermeiro no processo de classificação de risco na urgência: uma revisão. Revista humano ser, [S. l.], v. 1, n. 1, p. 99–114, 2015.

CARVALHO, Jacira N. Autonomia do cuidado vivenciada por adolescentes um viver saudável: o olhar da enfermagem. Florianópolis, 2010. Disponível em:

<https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/93713/276285.pdf? equence=1&isAllowed=y.>. Acessado em 26 agosto de 2022.

CHAVES ACSDV, et al. Representações sociais sobre sexualidade entre adolescentes no contexto amazônico. Online Brazilian Journal of Nursing, 2020.

CROMACK, Luiza et. al. O olhar do adolescente sobre saúde: um estudo de representações sociais. Ciênc. Saúde Coletiva, v.14, n. 2, p. 628, 2009.

FARIA, Amália Rodrigues. O desenvolvimento da criança e do adolescente segundo Piaget. 4 ed. São Paulo: Ática,1998. p.89.

FERNANDES, A. C; FERREIRA, K. R.; CABRAL, S.M.S.C. O papel do enfermeiro na saúde do adolescente. Departamento de Enfermagem Faculdades Integradas de Ourinhos - FIO/FEMM. Ourinhos, 2012.

FIGUEIREDO R, et.al. Profile of the free distribution of emergency contraception for adolescents in São Paulo's counties. Journal of Human Growth and Development, 2012.

GHERPHELLI, Maria Helena B. Vilela. A educação preventiva em sexualidade na adolescência. Série Idéias. n.29, São Paulo: FDE, 1996.

GOODFELLOW A, et. al. Improving preconception health and care: a situation analysis. BMC health services research, 2017.

ISHIDA, Valter K. Estatuto da criança e do adolescente: doutrina e jurisprudência.

ed. São Paulo: Atlas, 2015.

KERNTOPF, Marta Regina. Sexualidade na adolescência: uma revisão crítica da literatura. Adolescência & saúde, v. 13, p. 106-113, ago. 2016. Disponível em:

<http://adolescenciaesaude.com/imprimir.asp?id=590>. Acessado em 10 setembro de 2022.

MASHIA E. O, et.al. Support of adolescents to resist peer pressure and coercion to sexual activity. International Nursing Review, 2019.

MOREIRA, Thereza Maria Magalhães. Conflitos vivenciados pelos adolescentes com a descoberta da gravidez. Rev. Esc. Enferm. USP, v.42, n.2, p.313, 2008.

MORI F. M. L.V., et.al.Competencies of the nurse in educational institutions: a look from educational managers. Revista Gaúcha de Enfermagem, 2018.

NICOLAI RÉ, Alessandro H. Crescimento, maturação e desenvolvimento na infância e adolescência: Implicação para o esporte. v. 7, n. 3, p. 55-67, 2011. Disponível em: <http://revistas.rcaap.pt/motricidade/article/view/103/94>. Acessado em 10 setembro de 2022.

PELLOSO, Sandra et.al. O vivenciar da gravidez na adolescência. Departamento de enfermagem, v.24, n.3, p.776, 2002.

RAMOS, Flávia R. S. Adolescer: compreender, atuar, acolher. Brasília: ABEn, 2001.

RAMOS, Flávia R. S.; MONTICELLI, Marisa; NITSCHKE, Rosane G. Um encontro da enfermagem com o adolescente brasileiro. Brasília-DF, ABEn, 2000.

REICHERT, Claudete B.; WAGNER Adriana. Autonomia na adolescência e sua relação com os estilos parentais. 2007. Disponível em: . Acessado em 29 agosto de 2022.

REIS, Lyria Maria. Gravidez e maternidade na adolescência. Minas Gerais, 2007.p.40. Dissertação (Mestrado em comunicação em Saúde). Lisboa, Universidade Aberta.

RIBEIRO V. C. S, et.al. Papel do enfermeiro da estratégia de saúde da família na prevenção da gravidez na adolescência. Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro, 2016.

SAITO, Maria Ignez. Adolescência: prevenção e risco. São Paulo: Atheneu, 2001.

SALAU O. R, OGUNFOWOKAN A. A. Pubertal Communication Between School Nurses and Adolescent Girls in Ile-Ife, Nigeria. The Journal of School Nursing, 2019.

SANTOS, Larissa M. M. O papel da família e dos pares na escolha profissional. Psicologia em estudo. Maringá, v. 10, n.1, jan./abr. 2005. Disponível em:

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 7372200500010000 8&lng=en>. Acessado em 29 agosto de 2022.

SILVEIRA, Mario Magalhães. Política nacional de saúde pública: a trindade desvelada econômica. Rio de Janeiro: Revan. 2005.

TAKIUTI, Albertina Duarte et al. Saúde da adolescente: manual de orientação. Febrasgo, 2001.p.53-54.

TELES, Antonio Xavier. Psicologia moderna. São Paulo: Ática, 6 ed.,1972.

TORRES, Luiz Carlos Bleggi et. al. Saúde do adolescente: manual do professor. Curitiba, p.1-11, 2001.

Publicado

2024-06-24

Cómo citar

Iran Edson Araújo Cardoso, Johnathan Pereira de Sá, Luiz Henrique Amaral Fernandes Pacheco, & Rita de Cássia Pereira Alves. (2024). O ENFERMEIRO E SEU PAPEL JUNTO A SAÚDE DO ADOLESCENTE . Revista Saúde Dos Vales, 8(1). https://doi.org/10.61164/rsv.v8i1.2580

Artículos similares

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.