A (IN)EFICÁCIA DA FOSFOETANOLAMINA SINTÉTICA NO TRATAMENTO DO CÂNCER

Resumo

O câncer consiste em um grupamento de doenças que tem a característica de crescimento desenfreado de células de determinado tecido ou órgão. Geralmente dotadas de agressividade, essas células se ramificam ligeiramente, contribuindo para a concepção de uma massa celular denominada de “tumor”, migrando para outros locais do corpo. Devido ao fato de acometer e provocar a morte de diversas pessoas, é notória a ansiedade por parte da população por novas alternativas de tratamento para a referida condição. Consequentemente, nos últimos anos, a fosfoetanolamina sintética surgiu como uma substância que suspostamente combate ao câncer, porém sem a existência de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa. Ressalta-se que alguns pesquisadores reportam casos de regressão e cura do câncer através da utilização da fosfoetanolamina sintética, enquanto outros argumentam que ainda não existem estudos controlados e testes em seres humanos que sejam capazes de comprovar os eventuais benefícios e a segurança da substância. Diante disso, o presente artigo científico possui a finalidade de discorrer sobre a eficácia ou não da fosfoetanolamina sintética. Para este fim, torna-se indispensável a realização de breves considerações acerca do câncer, a descrição do processo de desenvolvimento de um medicamento, bem como correlacionar a fosfoetanolamina sintética e a polêmica cura do câncer. Convém mencionar que a justificativa para a temática em questão reside no fato da necessidade de alternativas de tratamento mais eficientes e menos agressivas para os pacientes. Finalmente, com relação à metodologia, o respectivo trabalho científico se enquadra como uma pesquisa pura, dispondo de natureza qualitativa. Ademais, o estudo faz uso do método de abordagem exploratória, tendo como base a revisão bibliográfica.