DEGRADAÇÃO DE CORANTE TÊXTIL POR MÉTODO INOVADOR UTILIZANDO LUZ SOLAR
Palavras-chave:
têxtilResumo
O setor têxtil brasileiro ocupa a sexta posição como maior produtor do mundo, sendo o parque industrial mineiro o segundo maior do país. A indústria têxtil mineira encontra-se numa desconfortável posição, classificada como a quinta atividade industrial mais poluidora do estado. Sabendo que corantes têxteis não são biodegradáveis e de difícil remoção por processos físico-químicos, os efluentes gerados por indústrias têxteis normalmente possuem altas concentrações de contaminantes orgânicos (corantes) quando descartados no meio ambiente. Tendo em vista a demanda pelo estudo da degradação de contaminantes presentes em efluentes têxteis, neste trabalho fez-se a investigação da degradação fotocatalítica do corante preto remazol utilizando-se o TiO2 comercial P25 (Degussa). No estudo de adsorção observou-se que a capacidade máxima do corante preto remazol adsorvida pelo TiO2 foi de 13 mg g-1 e o tempo de equilíbrio foi de aproximadamente 60 minutos. O estudo do efeito da concentração de TiO2 velocidade da reação mostrou que a constante de velocidade de descoloração do corante aumenta linearmente de 10 a 60 mg de TiO2. Reações realizadas com diferentes concentrações de oxigênio dissolvido mostraram que a eficiência destas reações depende deste reagente. Estudos comparativos entre reações realizadas utilizando-se luz ultravioleta originária de lâmpadas germicidas e luz solar, mostraram que a utilização de luz solar apresenta maior eficiência para a degradação do corante preto remazol.
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