PATRIMÔNIO CULTURAL E DESENVOLVIMENTO: O TOMBAMENTO DO “CASTELINHO” DA FAMÍLIA BERTASO

Autores

  • Arlene Renk Unochapecó
  • Guilherme Augusto De Toni Unochapecó

DOI:

https://doi.org/10.61164/rmnm.v6i1.3682

Palavras-chave:

Tombamento. Patrimônio Cultural. Educação Patrimonial.

Resumo

O artigo aborda, através de pesquisa documental, a ação de tombamento referente ao imóvel popularmente conhecido no município de Chapecó como “O Castelinho” da família Bertaso, construído na década de 1950, em visual arquitetônico incomum ao que observava nas construções existentes no município àquela época, em sua maioria a base de madeira. O imóvel passou por diversos usos, além do residencial, sendo que no ano de 2018, por meio de movimentação popular, se requereu ações pelo poder público, para preservação do bem, o qual se encontrava envolvido como parte de um projeto residencial, não relacionado com seu contexto histórico e colocando em discussão o que seria feito deste, o qual, até aquele momento, mesmo com atributos para sua declaração como patrimônio cultural, encontrava-se sem qualquer meio de proteção legal. Neste contexto, observa-se a necessidade da construção da identidade local, a formação de memórias, relacionadas a história da comunidade, inçando-se ações de educação patrimonial, uma ferramenta a este fim.

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Publicado

2025-03-30

Como Citar

Renk, A., & De Toni, G. A. (2025). PATRIMÔNIO CULTURAL E DESENVOLVIMENTO: O TOMBAMENTO DO “CASTELINHO” DA FAMÍLIA BERTASO. Revista Multidisciplinar Do Nordeste Mineiro, 6(1), 1–15. https://doi.org/10.61164/rmnm.v6i1.3682

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