EXPERIÊNCIA DA MATERNIDADE: UMA EQUAÇÃO

Autores

  • Victoria da Costa Rosa Universidade Católica de Pelotas
  • Maria Clara Soares Salengue Universidade Católica de Pelotas
  • Myriam Siqueira da Cunha Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense
  • Marcia Giusti Miller Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense

DOI:

https://doi.org/10.61164/rmnm.v6i1.3633

Palavras-chave:

Maternidade; Mulher; Fenomenologia Hermenêutica; Psicologia.

Resumo

A maternidade foi, por séculos, vista como um papel inerente à identidade feminina, por ser a função principal da mulher. O feminino alcançou mais espaços, assumiu mais papeis e a maternidade tornou-se uma escolha. As transformações acerca da feminilidade, do espaço da mulher na esfera pública e a pluralidade de femininos transformaram a maneira como a maternidade é vivenciada. Assim, o objetivo do presente estudo foi compreender a experiência de viver a maternidade pela primeira vez e os significados a ela atribuídos. Optou-se pela pesquisa fenomenológica hermenêutica de abordagem qualitativa. A coleta de dados foi feita por Entrevista em Profundidade, que possibilitou estabelecer conexões cognitivas e emocionais sobre a experiência vivida e os significados atribuídos, produzindo novas compreensões sobre o fenômeno vivenciado. A participante do estudo foi uma mulher que viveu a maternidade pela primeira vez. A análise e a interpretação de dados ocorreram a partir da redução do volume de informações e a construção de uma estrutura para alcançar a essência das experiências vividas e revelar o significado central do fenômeno. Nesse processo, emergiram três unidades de significado: “Mulher subtraída”, “Mulher mais um” e “Maternidade em Potência”, que são estrutura do tema fenomenológico: “Uma equação”.

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Publicado

2025-03-30

Como Citar

da Costa Rosa, V., Soares Salengue, M. C., Siqueira da Cunha, M., & Giusti Miller, M. (2025). EXPERIÊNCIA DA MATERNIDADE: UMA EQUAÇÃO. Revista Multidisciplinar Do Nordeste Mineiro, 6(1), 1–19. https://doi.org/10.61164/rmnm.v6i1.3633