VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DO HIV NA REGIÃO DE TEÓFILO OTONI
DOI:
https://doi.org/10.61164/rmnm.v6i1.2494Palavras-chave:
Vigilância epidemiológica, HIV/AidsResumo
O HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) é um retrovírus transmitido majoritariamente através de relações sexuais desprotegidas, causador da AIDS, sigla para Síndrome da Deficiência Imune Adquirida. Esta doença é responsável pela deterioração do sistema imunológico dos infectados, deixando-os vulneráveis a outras doenças, sendo considerada uma doença grave e até então, sem cura ou vacina.
O cenário atual da doença ao redor do mundo pode apontar tanto uma epidemia em algumas áreas como uma pandemia, devido ao fato da infecção estar presente em todos os continentes; restringindo, porém, o estudo à região do nordeste mineiro, é possível observar fatores de influência e condicionantes ao aumento dos casos ou à diminuição. A prevalência dos casos na região se apresenta principalmente entre a população sexualmente ativa, entre os 30 e 39 anos; após o avanço das ações de saúde, a prevalência da AIDS tem sido menor do que a infecção pelo vírus, visto que o controle e tratamento vem sendo reforçados. A vigilância epidemiológica, através dos dados coletados pelo Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), pode avaliar tanto a propagação da doença quanto sua prevalência e resultados de políticas de notificação e tratamento ofertado. Dados apontam que a maioria das pessoas infectadas, possuem escolaridade baixa, da 1° a 4° série, 5° a 8° série e ensino médio, observando-se que os números diminuem conforte o grau de instrução aumenta.
A vigilância epidemiológica, tem por responsabilidade identificar, sistematizar e apresentar esses dados de forma a apontar ações preventivas e para melhoramento do controle da doença e tratamento.
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