MORTALIDADE MATERNA
ANÁLISE DA INCIDÊNCIA E EPIDEMIOLOGIA ENTRE OS ANOS DE 2011 E 2021 EM CASCAVEL-PR
DOI:
https://doi.org/10.61164/rmnm.v6i1.2303Palavras-chave:
mortalidade materna, óbito materno, nascidos vivos.Resumo
Introdução: cerca de 95% dos óbitos maternos no mundo poderiam ter sido evitados caso os serviços de saúde ampliassem direitos sexuais e reprodutivos da mulher, garantindo uma assistência segura em todos os momentos da gestação, parto e puerpério. Fundamentação teórica: A mortalidade materna refere-se a todo óbito que ocorre durante o período gestacional ou após 42 dias do seu término, independente da localização ou duração, tendo como causa principal seu agravo. Estratégias foram desenvolvidas para reduzir a mortalidade materna e aumentar a compreensão sobre determinantes sociais que acarretam os óbitos dessas pacientes, a partir disso, a mortalidade materna passou a ser entendida como um indicador de desenvolvimento social e a sua redução foi incluída como uma das metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Metodologia: O presente artigo é de caráter exploratório, descritivo, retrospectivo, através de coleta de dados na página pública do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Análises e discussão dos resultados: Observouse que em suma os óbitos ocorreram no puerpério (71,42%); no hospital (100%); predominou-se a faixa etária de 30 a 39 anos, (71,42%); de mulheres com 8 a 11 anos de estudo, (42,75%); casadas, (35,71%); e brancas, (64,28%). Conclusão: a taxa de mortalidade materna em Cascavel-PR atende à meta brasileira e é evidenciada por mulheres brancas, de 30 a 39 anos, casadas, com até 11 anos de escolaridade, cujo óbito é por causa direta ou indireta igualmente, durante o puerpério de partos cesáreos em ambiente hospitalar.
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