LUTO MATERNO SOB UMA PERSPECTIVA FENOMENOLÓGICA-EXISTENCIAL

Autores

  • Bruna Ferretti Pinheiro Universidade São Judas Tadeu
  • Carolina Reggiani Chaparro Universidade São Judas Tadeu
  • Juliana de Cássia Leonel Universidade São Judas Tadeu

DOI:

https://doi.org/10.61164/rmnm.v9i1.2843

Palavras-chave:

Fenomenologia-existencial, Relação mãe e filho, Morte, Dasein, Luto

Resumo

O artigo apresenta uma revisão de uma análise fenomenológica-existencial acerca do luto materno. Foram pesquisados artigos, sem uma demarcação temporal, nas bases LILACS, BVS e Scielo. Discutiram-se os temas abordados dentro da temática do luto materno: a fenomenologia-existencial, a morte, doenças terminais em crianças, a relação mãe e filho, a relação dos pais após a morte de um filho e o luto e o luto materno. Constatou-se que o luto ocorre de uma maneira subjetiva para cada pessoa devido a diversos fatores. E, no caso de doenças terminais, no decorrer do tempo e nas idas ao hospital, desenrola-se um luto antecipatório, ou seja, uma morte que a família sabe que pode acontecer a qualquer momento. Tendo em vista que, a morte sendo um tabu na sociedade ocidental, é pouco discutida e abordada, o que prejudica ainda mais sua compreensão. Por isso, há uma escassez de estudos e artigos sobre o tema, mostrando a importância deste trabalho.

Referências

AMADEU, M. S. U. dos S. et al. Manual de normalização de documentos científicos de acordo com as normas da ABNT. Curitiba: Ed. UFPR, 2015.

BARBOSA, C. G.; MELCHIORI, L. E.; NEME, C. M. B. Morte, família e a compreensão fenomenológica: revisão sistemática de literatura. Psicologia em Revista, Belo Horizonte, v. 17, n. 3, p. 363-377, dez. 2011. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/per/v17n3/v17n3a03.pdf. Acesso em: 25 mar. 2021.

BENTO, A. V. Como fazer uma revisão da literatura: Considerações teóricas e práticas. Revista JA (Associação Académica da Universidade da Madeira), Funchal, v. 7, n. 65, p. 42-44, mai. 2012. Disponível em: http://bds.unb.br/handle/123456789/1172. Acesso em: 21 ago. 2024.

BRANDÃO, F. R. M. A repercussão da morte de um filho na organização e estrutura familiar: Uma revisão de literatura. 2009. Dissertação (Graduação em Psicologia) - Centro Universitário Jorge Amado, Revista O portal dos psicólogos, 2009. Disponível em: https://www.psicologia.pt/artigos/textos/TL0184.pdf. Acesso em: 25 mar. 2021.

CERBONE, D. R. Fenomenologia. 3. ed. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2014.

FERREIRA, A. M. C. Amor como um modo existencial de afinação. Princípios: Revista de Filosofia, Natal, v. 23, n. 42, p. 99-124, set./dez. 2016. DOI: http://dx.doi.org/10.21680/19832109.2016v23n42ID10093. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/10093/pdf. Acesso em: 04 jun. 2021.

FREITAS, J. de L. Luto e fenomenologia: uma proposta compreensiva. Rev. Abordagem Gestalt., Goiânia, v. 19, n. 1, p. 97-105, jul. 2013. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-68672013000100013. Acesso em: 25 mar. 2021.

GOMES, D. M.; SOUSA, Airle M. A morte sob o olhar fenomenológico: revisão integrativa. Rev. NUFEN, Belém, v. 9, n. 3, 2017. DOI: 10.26823/RevistadoNUFEN.vol09.n03revir25. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-25912017000300014. Acesso em: 02 jun. 2021.

HEIDEGGER, M. Seminários de Zollikon. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2001.

KUBLER-ROSS, E. Sobre a morte e o morrer: o que os doentes terminais têm para ensinar a médicos, enfermeiras, religiosos e aos seus próprios parentes. 10. ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2017.

LIMA, S.; FORTIM, I. A escrita como recurso terapêutico no luto materno de natimortos. Rev. latinoam. psicopatol. fundam., São Paulo, v. 18, n. 4, p. 771-778, dez. 2015. DOI: https://doi.org/10.1590/1415-4714.2015v18n4p771.12. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rlpf/a/7yTK9V54t7FrypNfg7wZMnd/. Acesso em: 25 mar. 2021.

MINUCHIN, S. Famílias: funcionamento e tratamento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.

OLIVEIRA, B. R. G. de.; COLLET, N. Criança hospitalizada: percepção das mães sobre o vínculo afetivo criança-família. Rev Latino-am. enfermagem, Ribeirão Preto, v. 7, n. 5, p. 95-102, dez. 1999. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-11691999000500012. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/p8bvLcQrNF3dK4BY58Nd6Fm/. Acesso em: 25 mar. 2021.

PICCININI, C. A. et al. Gestação e a constituição da maternidade. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 13, n. 1, p. 63-72, jan./mar. 2008. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-73722008000100008. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pe/a/dmBvk536qGWLgSf4HPTPg6f/?lang=pt. Acesso em: 04 jun. 2021.

RODRIGUES, A. S.; JORGE, M. S. B.; MORAIS, A. P. P. Eu e meu filho hospitalizado: concepção das mães. Rev. RENE, Fortaleza, v. 6, n. 3, p. 87-94, set./dez. 2005. Disponível em: https://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/13480/1/2005_art_asrodrigues.pdf. Acesso em: 04 jun. 2021

ROEHE, M. V. Uma abordagem fenomenológico-existencial para a questão do conhecimento em psicologia. Estud. psicol., Natal, v. 11, n. 2, ago. 2006. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-294X2006000200004. Disponível em: https://www.scielo.br/j/epsic/a/hft5kYWDpz6pC6wy43vYwSz/. Acesso em: 21 ago. 2024.

ROEHE, M. V.; DUTRA, E. Dasein, o entendimento de Heidegger sobre o modo de ser humano. Av. Psicol. Lationoam., Bogotá, v. 32, n. 1, jan./abr. 2014. DOI: dx.doi.org/10.12804/apl32.1.2014.07. Disponível em: http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-47242014000100008. Acesso em: 21 ago. 2024.

SILVA, E. G.; ESCOLA, J. J. J.; ROHR, F. Fenomenologia existencial da morte: da comunhão a eternização do ser amado. Paralellus, Recife, v. 8, n. 18, p. 307-325, mai./ago. 2017. DOI: https://doi.org/10.25247/paralellus.2017.v8n18.p307-325. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/322279149_FENOMENOLOGIA_EXISTENCIAL_DA_MORTE_DA_COMUNHAO_A_ETERNIZACAO_DO_SER_AMADO. Acesso em: 21 ago. 2024.

SILVA, É. Q. Ideário da Morte no Ocidente: a bioética em uma perspectiva antropológica crítica. Rev. Bioét., Brasília, v. 27, n. 1, p. 38-45, jan./mar. 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/1983-80422019271284. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/bioet/v27n1/1983-8042-bioet-27-01-0038.pdf. Acesso em: 25 mar. 2021.

SILVA, F. A. C. et al. Representação do processo de adoecimento de crianças e adolescentes oncológicos junto aos familiares. Esc. Anna Nery, v. 13, n. 2, p. 334-341, jun. 2009. DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-81452009000200014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ean/a/G6d8NvTtzNs8XB6jxxLXVph/abstract/?lang=pt#. Acesso em: 21 ago. 2024.

SIMONETTI, A. Manual de psicologia hospitalar: o mapa da doença. 8. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2016.

ZUBEN, N. A. V. A fenomenologia como retorno à Ontologia em Martin Heidegger. Trans/Form/Ação, Marília, v. 34, n. 2, p. 85-102, 2011. Disponível em: https://www.scielo.br/j/trans/a/S88GZKLhd9TXk4b9w4vQYcr/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 21 ago. 2024.

Downloads

Publicado

2024-09-30

Como Citar

Ferretti Pinheiro, B., Reggiani Chaparro, C., & Juliana de Cássia Leonel. (2024). LUTO MATERNO SOB UMA PERSPECTIVA FENOMENOLÓGICA-EXISTENCIAL. Revista Multidisciplinar Do Nordeste Mineiro, 9(1). https://doi.org/10.61164/rmnm.v9i1.2843