METODOLOGIAS/ESTRATÉGIAS DE ENSINO DE MATEMÁTICA PARA ALUNOS SURDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL II
DOI:
https://doi.org/10.61164/rmnm.v7i1.2714Palavras-chave:
Educação de surdos; Metodologias/Estratégias para o ensino de matemática; Ensino fundamental II; Ensino de matemática para surdos.Resumo
Diante do cenário educacional e social que a comunidade surda vem enfrentando no decorrer de um século, o presente trabalho realiza uma pesquisa bibliográfica com o objetivo de fazer um levantamento e analisar as metodologias/estratégias que estão sendo utilizadas no ensino da Matemática para alunos surdos do Ensino Fundamental II, assim como, investigar algumas estratégias e metodologias ativas, expondo alternativas possíveis de tornar a educação desses alunos mais significativa, junto a importância da utilização do espaço visuespacial . Os objetivos surgiram de forma a buscar a resposta para o problema da pesquisa, sendo ele: quais são as metodologias/estratégias que estão sendo utilizadas no ensino da matemática para alunos surdos do Ensino Fundamental II? O presente trabalho também apresenta um breve retrospecto sobre a surdez e a educação dos surdos, oportunizando aos leitores uma maior familiarização com o tema e com a luta que essa comunidade vem enfrentando ao longo de tantos anos. A pesquisa ocorreu na base de dados do portal de periódicos da CAPES, considerando apenas produções acadêmicas elaboradas em formato de artigos, no período de 2013 a 2023, com o intuito de alcançar os objetivos propostos. Os resultados da pesquisa serviram também como alerta, visto que dentro de 31 artigos encontrados, apenas 2 destes atenderam aos objetivos traçados. Ao final, estes dois artigos são analisados e discutidos, ficando evidenciado a importância da utilização de metodologias/estratégias que se distanciem do ensino tradicional na educação desses alunos.
Referências
AZEVEDO, G. T. de; MALTEMPI, M. V. Processo de Aprendizagem Matemática à luz das Metodologias Ativas e do Pensamento Computacional. Ciência & Educação, Bauru, v. 26, e20061, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1516-731320200061. Acesso em 23 de agosto de 2022.
BERBEL, N. A. N. As metodologias ativas e a promoção da autonomia de estudantes. Ciências Sociais e Humanas, Londrina, v. 32, n. 1, p. 25-40, jan./jun. 2011.
BÖHM, F. C.; GRUTZMANN, T. P; LEBEDEFF, T. B. O Ensino de multiplicação e a teoria dos campos conceituais: uma prática com alunos surdos. In: Revista Educar Mais, vol.7, 2023. p.427-443. Disponível em: https://periodicos.ifsul.edu.br/index.php/educarmais/article/view/3147. Acesso em: 14 de abril de 2023.
BRASIL. Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/leis/L9394.htm. Acesso em: 20 de agosto de 2022.
BRASIL. Lei nº 14.191. de 3 de agosto de 2021. Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/lei-n-14.191-de-3-de-agosto-de-2021-336083749. Acesso em: 14 de junho de 2023.
DOS SANTOS, J. R. S. Lugar de fala. In: LONGO, A. C. F. (Orgs). Uma reflexão de direitos humanos. Brasília: CEUB, 2022. p. 22-25.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5.ed. – São Paulo: Atlas, 2010.
GOLDFELD, M. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sócio-interacionista. 2. ed. São Paulo: Plexus, 2002.
LIMA, N. M. F. de. Inclusão escolar de surdos: entre o dito e o feito. In. LODI, A. C. B.; MÉLO, A. D. B; FERNANDES, E. (Orgs.). Letramento, bilinguismo e educação de surdos. 2 ed. Porto Alegre: Mediação, 2015. p.303-332.
MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 7 ed. - São Paulo: Atlas, 2010.
MATTOS, G. C. Políticas nacionais de inclusão educacional com ênfase na in(ex)clusão do surdo na escola regular. Revista Educação Inclusiva, v. 8, n. 1, p. 102-116, 2023. Disponível em: https://revista.uepb.edu.br/REIN/article/view/1853/1481. Acesso em: 15 de maio de 2023.
PADILHA, A.L. Desafio para a formação de professores: alunos surdos e ouvintes na mesma sala de aula? In: LODI, A.C. B; LACERDA, C.B.F.de. (Orgs.). Uma escola, duas línguas: letramento em língua portuguesa e língua de sinais nas etapas iniciais de escolarização. Porto Alegre: Mediação, 2009. p.113-126.
SÁ, N. R.L. de. Cultura, poder e educação de surdos. São Paulo: Paulinas, 2006.
SANTANA, A. P. Surdez e linguagem: aspectos e implicações neurolinguísticas. São Paulo: Plexus, 2007. p. 21-52.
SANTOS, K. R. de O. R. P. Projetos educacionais para alunos surdos. In. LODI, Ana C. B.; MÉLO, A. D. B; FERNANDES, E. (Orgs.). Letramento, bilinguismo e educação de surdos. 2 ed. Porto Alegre: Mediação, 2015. p.71-87.
SKLIAR, C. Os Estudos Surdos em Educação: problematizando a normalidade. In. SKLIAR, C. (Org.). A surdez. Um olhar sobre a diferença. 6. ed. Porto Alegre: Mediação, 2013. p. 7-32.
SOUSA, M. J. F. de. Jogo Ladeira Matemática: uma possibilidade de ferramenta para a inclusão de estudantes surdos no estudo das operações básicas. In: Boletim Cearense de Educação e História da Matemática, 2021, Vol.8 (23), p.1284-1300. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/BOCEHM/article/view/5151. Acesso em: 07 de abril de 2023.
ZALUSKI, F. C.; OLIVEIRA, T. D. de. Metodologias ativas: uma reflexão teórica sobre o processo de ensino e aprendizagem. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIAS, 2018, Rio Grande do Sul. Educação e Tecnologias: Aprendizagem e construção do conhecimento. Anais do CIET: EnPED, São Carlos:
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Revista Multidisciplinar do Nordeste Mineiro
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
